Entenda as consequências do envelhecimento da população no mundo
O envelhecimento da população mundial, uma tendência em todos os países nos próximos anos, pode trazer problemas sociais e econômicos.
Para ajudar o vestibulando a entender as consequências do crescimento demográfico, o professor de geografia Reinaldo Scalzaretto, do Anglo, explica em uma aula em vídeo quais são as três etapas desse fenômeno pelas quais passam, já passaram ou ainda não passar todos os países do mundo.
“Em um primeiro momento, as taxas de natalidade e mortalidade são muito altas, e a população cresce pouco. Em um segundo momento, a natalidade permanece relativamente alta e a mortalidade desaba, havendo uma verdadeira explosão demográfica. Recentemente os países subdesenvolvidos passaram por isso. A terceira etapa, na qual os países desenvolvidos já estão, é o momento em que a natalidade também diminui, se aproximando da mortalidade, reduzindo muito o crescimento populacional", afirma o professor (confira o vídeo).
Na terceira fase, em que há a diminuição da população jovem e o aumento significativo da população idosa, a população envelhece. O Brasil, segundo Scalzaretto, está caminhando em direção a essa situação. O envelhecimento da população traz problemas como a possibilidade de faltar jovens no mercado de trabalho - o que eleva inclusive o custo da mão de obra gerando problemas econômicos - e a elevação nos custos da previdência social e gastos com saúde.
Idosos respondem por 70% das vítimas de golpes virtuais na China
Grupos criminosos que enganam chineses e os levam a revelar informações de conta bancária e outros detalhes pessoais estão tendo maior sucesso entre idosos e mulheres, informou a polícia nesta segunda-feira (31). Entre as vítimas dos golpes, 70% são idosos.
Uma operação severa na China contra o cibercrime, realizada nos últimos três meses, revelou cerca de 280 gangues. No total, 1.469 pessoas suspeitas de envolvimento nos crimes foram detidas, segundo o Ministério de Segurança
Pública, citado pela agência de notícias Xinhua.
A maioria dos golpes fisga a vítima por meio de mensagens de texto que alegam ser de bancos ou da polícia, fazendo-as ligar para números falsos e fornecer detalhes de conta bancária. No Ocidente, tais práticas são chamadas de phishing scam e normalmente acontecem por meio de mensagens indesejadas (veja como funciona a tática).
"A principal característica dessas pessoas é a persuasão e também o uso de tecnologia muito sofisticada", afirmou Huang Zuyue, vice-diretor da unidade de investigação de crimes do Ministério de Segurança Pública.
Conversa
Outros golpes eficazes são enviar "palavras doces" que atraem a vítima para uma conversa reveladora ou negócios muito bons para serem verdadeiros, ameaças de retaliação se o dinheiro não for enviado e até mesmo sequestros falsos, afirmou Huang.
Os golpes, que originalmente têm como alvo pessoas ricas na costa, estão se movendo para a região central e para o interior da China. Vizinhanças em Pequim ganharam informes lembrando as pessoas sobre os crimes financeiros cometidos na internet.
As gangues agem como corporações, com departamentos responsáveis pela tecnologia e outros encarregados pelo dinheiro. Falta de procedimentos bancários seguros e um grande número de serviços on-line, incluindo seguros, contribuem para facilitar as operações dos grupos criminosos.
Saúde da pessoa idosa é tema de capacitação
O Programa Saúde do Idoso da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) iniciou nesta terça-feira (11), no Hotel Matsubara, uma capacitação sobre o Caderno de Atenção Básica – Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa, destinada a médicos, enfermeiros e odontólogos de 20 municípios alagoanos. O treinamento prossegue nesta quarta-feira a partir das 8h.
De acordo com Elisabeth Toledo, gerente do Programa Saúde do Idoso, o curso tem como objetivo preparar os profissionais da atenção básica para promover à saúde integral da pessoa idosa, considerando o contexto social e cultural.
“Nesses dois dias de capacitação, vamos abordar as políticas públicas voltadas para o idoso no Sistema Único de Saúde (SUS), alimentação, odontologia geriátrica, fragilidades, diabetes, hipertensão, quedas, dentre outros temas pertinentes à prática diária dos profissionais da atenção básica”, informou.
A nutricionista Kátia Betina, técnica da Diretoria de Planejamento da Sesau, lembrou, durante sua palestra sobre Política Nacional de Promoção da Saúde, que a porta de entrada da saúde da pessoa idosa é a atenção básica.
“É no posto de saúde que o idoso deve ser assistido e orientado a ter uma alimentação saudável, não fumar e nem abusar de bebida alcoólica. Já está provado que o uso abusivo de álcool está diretamente ligado à violência, por isso precisamos trabalhar a prevenção porque é possível o lazer sem álcool”, disse.
Municípios – No primeiro dia do evento, participaram profissionais dos municípios de Atalaia, Barra de São Miguel, Satuba, Chã Preta, Pindoba, Igreja Nova, São Brás, Batalha, Maravilha, Girau do Ponciano, Ibateguara, Murici, São José da Laje, Campestre e Tanque D’Arca.
A segunda etapa do treinamento será realizada nos dias 18 e 19, no Hotel Ritz Plaza Mar e é destinada aos municípios de Palestina, Santana do Mundaú, Coité do Nóia, Estrela de Alagoas, Flexeiras, Novo Lino, Campo Grande, Traipu, União dos Palmares, Joaquim Gomes, Água Branca, Canapi, Delmiro Gouveia, Dois Riachos, Mata Grande, Olho D’Água do Casado, São José da Tapera, Pariconha, Colônia de Leopoldina, Jaramataia e Monteirópolis.
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Saúde do idoso será relatada em uma caderneta
Um projeto pioneiro começou a ser implantado em Ituiutaba. Profissionais da área da saúde que atendem pessoas com idade superior a 60 anos estão utilizando a caderneta de saúde do idoso.
A caderneta possui campos para identificação do idoso e consta dados como, por exemplo, problemas atuais de saúde, medicamentos utilizados, internações, alergias, vacinas, controle de pressão arterial, glicemia, peso, ocorrência de quedas, entre outras informações. Por esse motivo, é recomendado que a partir de agora, ela seja levada como se fosse um documento de identidade da saúde e que os dados estejam sempre atualizados.
Criada pelo Ministério da Saúde, a caderneta foi implantada nos PSFs Camargo e Jardim do Rosário e servirá para uma avaliação mais rápida e precisa dos pacientes. Por meio da caderneta, os profissionais da saúde terão conhecimento mais detalhado de cada paciente, e a vantagem para os idosos é ter sempre garantido um atendimento mais apropriado e ágil.
Nessa primeira fase serão priorizados os idosos em situação de saúde mais frágil. As unidades do Programa Saúde da Família em Ituiutaba contam com aproximadamente 5,2 mil pessoas acima de 60 anos. O objetivo é implantar a caderneta para todos os idosos em curto prazo.
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Idosos sem recursos vivem drama em Campinas
Os idosos sem recursos vivem um drama em Campinas: não há vaga suficiente para aqueles que não têm família ou que os parentes são incapazes de mantê-los em casa. Das 122 organizações não governamentais (ONGs) cofinanciadas pela Prefeitura, quatro prestam esse serviço. A população com mais de 60 anos representa 12% do total dos 1,2 milhão de habitantes da cidade. Segundo a Fundação Seade, essa participação subirá para 17% em 2020.
Hoje, 150 idosos estão abrigados em Campinas em vagas mantidas pela Prefeitura, outros 1.050 são internados em instituições particulares, as chamadas casas de longa permanência. Há 72 locais do tipo na cidade — 15 estão regularizados e os outros em licenciamento, segundo a Secretaria da Saúde. O valor mensal para manter um idoso em um desses locais começa em R$ 1 mil, apesar de especialistas avaliarem que o custo com os cuidados de um idoso acamado chegue aos R$ 3 mil, além dos medicamentos.
Em maio, uma pesquisa sobre as condições de vida das pessoas acima dos 60 anos mostrou que Campinas é a 466ª no ranking dos 645 municípios do Estado, quando o assunto é o índice de futuridade, que leva em conta a prestação de serviços, programas e iniciativas de gestão pública municipal nessa faixa etária. O estudo foi feito pela Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social em parceria com a Fundação Seade.
Leia a matéria completa na edição impressa deste domingo (09/08) dos jornais Correio Popular e Diário do Povo
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Leitura para pessoas de todas as idades
A leitura no mundo moderno é a habilidade intelectual mais importante a ser desenvolvida e cultivada por qualquer pessoa, de qualquer idade |
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amplamente divulgada a importância de aproximar a criança dos livros, mas e a pessoa idosa tem sido lembrada? A pesquisa “Retratos da leitura no Brasil”, publicada pelo Instituto Pró-Livro (IPL), apresentou dados preocupantes: - A maior parcela de não-leitores está entre a população adulta: 30 a 39 anos (15%), 40 a 49 (15%), 50 a 59 (13%) e 60 a 69 (11%); - 54% dos entrevistados alegou falta de tempo para ler; - a maioria dos não-leitores (aqueles que não leram um livro nos três meses anteriores à pesquisa) não vivenciou a experiência de ver alguém lendo na própria família. Sabe-se que a leitura no mundo moderno é a habilidade intelectual mais importante a ser desenvolvida e cultivada por qualquer pessoa, de qualquer idade. Já que a aprendizagem ocorre ao longo da vida, as pessoas com mais de sessenta anos podem recorrer aos livros e à leitura como fonte de informações, como instrumento de aprendizagem e como forma de lazer. Por isso, a criação de políticas públicas de leitura para pessoas idosas é importantíssima! Para mudar o quadro apontado pela pesquisa, se faz necessário cumprir o que diz o Estatuto do Idoso, em seu artigo 25, do capítulo V: “O poder público incentivará a publicação de livros e periódicos, de conteúdo e padrão editorial adequados ao idoso, que facilitem a leitura, considerada a natural redução da capacidade visual.” Como apontam as histórias de leitura, avós que gostam de ler de verdade e que acreditam na leitura têm mais chances de fazer com que toda a família também goste de ler. Como nos ensina Lajolo (2005), quaisquer que sejam os livros, eles sempre serão diferentes uns dos outros: tratam de diferentes assuntos, têm tamanhos diferentes, são escritos em diferentes estilos, alguns são ilustrados em cores, outros em branco e preto, outros nem são ilustrados. Uns foram escritos há muito tempo, outros são recentes. Muitos são brasileiros, e muitos vêm de diferentes partes do mundo. Em resumo, há livros ótimos para rir, para chorar e para aprender. Leia, pois ler faz bem à saúde e incrementa sua qualidade de vida! Ilustração: divulgação |