Serão imunizados grupos com risco de complicações associadas a doença.
Vacina é segura, diz Ministério da Saúde.
Do G1, com informações do Bom Dia Brasil
Começou, na segunda-feira (22), a segunda etapa da vacinação contra a nova gripe no Brasil. E mesmo tendo uma doença crônica, ou seja, fazendo parte do grupo que deve ser imunizado nessa etapa, nem todos os pacientes precisam se vacinar contra a nova gripe antes de procurar por um médico. É o caso de pessoas com hipertensão.
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“A hipertensão, por si só, não é um fator de risco para complicação pela influenza. Mas muitas vezes a hipertensão está relacionada a outras doenças cardiovasculares. O que nós orientamos é que as pessoas procurem seus médicos para saber se há indicação”, diz o diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde Eduardo Hage.
Nesta segunda etapa, serão vacinados os grupos que correm mais risco de ter complicações associadas a doença: grávidas, em qualquer período de gestação, bebês a partir de 6 meses e menores de 2 anos, pacientes de câncer e Aids, pessoas de até 60 anos com doenças crônicas como diabetes, hepatite, hipertensão. O Ministério da Saúde espera vacinar 20 milhões de brasileiros nesse período.
O fato de a vacinação ser restrita a algumas faixas etárias não significa que as demais estão imunes. O que acontece é que não há tanta vacina. No Brasil, metade da população deve ser imunizada, de acordo com o Ministério da Saúde, o que reduz a circulação do vírus. Pessoas alérgicas podem tomar a vacina sem problemas. Só não pode quem tem alergia a ovo. Uma preocupação comum é se a vacina contra a nova gripe tem efeitos colaterais fortes ou se pode levar alguém a desenvolver a doença. De acordo com o Ministério da Saúde, ninguém pega a gripe com a vacina e as reações costumam ser leves, como dores no corpo e febre baixa, que passam em até 48 horas. “A vacina já foi utilizada em mais de 300 milhões de pessoas no mundo todo. Não têm sido registrados, comprovadamente, eventos adversos graves, ou mortes relacionados ao uso da vacina. Portanto, a vacina é segura”, diz Hage. Pessoas com obesidade mórbida devem se vacinar. Já os idosos com mais de 60 anos, e com doenças crônicas, não devem ir agora aos postos de saúde. Eles serão vacinados em outra etapa, que começa no mês que vem.