Manter a saúde bucal na terceira idade

Como posso manter uma boa saúde bucal na terceira idade?

Se você cuidar bem dos seus dentes e fizer consultas periódicas com seu dentista, os seus dentes podem durar a vida inteira. Independentemente da idade, você pode ter dentes e gengivas saudáveis se escovar pelo menos três vezes ao dia com creme dental com flúor, se usar fio dental pelo menos uma vez ao dia e se for regularmente ao dentista para exames completos e limpeza.

Que informações sobre a saúde bucal um indivíduo da terceira idade deve ter?

Até mesmo quem escova e usa fio dental regularmente, pode ter alguns problemas específicos. Muitas pessoas na terceira idade usam dentaduras, tomam remédios e têm problemas de saúde geral. Felizmente, seu dentista pode ajudar você a encarar estes desafios com êxito quase que garantido.

  • As cáries e os problemas com a raiz dos dentes são mais comuns em pessoas da terceira idade. Por isso, é importante escovar com um creme dental que contenha flúor, usar fio dental todos os dias e não deixar de ir ao dentista.
  • A sensibilidade pode se agravar com a idade. Com o passar do tempo é normal haver retração gengival que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte dental. Estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade com relação ao ar frio e a alimentos e líquidos doces ou amargos. Se seus dentes estiverem muito sensíveis, tente usar um creme dental apropriado. Se o problema persistir, consulte o dentista já que esta sensibilidade pode indicar a existência de um problema mais sério, como , por exemplo, cárie ou dente fraturado.
  • As pessoas mais velhas se queixam de boca seca com freqüência. Este problema pode ser causado por medicamentos ou por distúrbios da saúde. Se não tratado, pode prejudicar seus dentes. Seu dentista pode recomendar vários métodos para manter sua boca mais úmida, como tratamentos ou remédios adequados para evitar a boca seca.
  • Enfermidades preexistentes ( diabete, problemas cardíacos, câncer ) podem afetar a saúde da sua boca. Converse com seu dentista sobre quaisquer problemas de saúde existente para que ele possa ter uma visão completa da situação e para que possa ajudar você de forma mais específica.
  • As dentaduras tornam mais fácil a vida de muitas pessoas da terceira idade, mas exigem cuidados especiais. Siga rigorosamente as instruções do seu dentista e, caso ocorra qualquer problema, marque uma consulta. Os portadores de dentaduras definitivas devem fazer um exame bucal geral pelo menos uma vez por ano.
  • A gengivite é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar muito sério, especialmente em pessoas de mais de 40 anos. Vários fatores podem agravar a gengivite, inclusive:
  • Má alimentação.
  • Higiene bucal inadequada.
  • Doenças sistêmicas, como a diabete, enfermidades cardíacas e câncer.
  • Fatores ambientais, tais como o estresse e o fumo.
  • Certos medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais.

  • Como as doenças gengivais são reversíveis em seus primeiros estágios, é importante diagnosticá-las o mais cedo possível. As consultas periódicas garantem o seu diagnóstico e o seu tratamento precoce. É importante saber que a boa higiene bucalevita o aparecimento de enfermidades gengivais.
  • As coroas e pontes são usadas para reforçar dentes danificados ou substituir dentes extraídos. Uma coroa é usada para recobrir um dente que sofreu perda de substância. Ela fortalece a estrutura do dente e melhora a sua aparência, sua forma ou seu alinhamento. As pontes ou próteses fixas são usadas para substituir um ou mais dentes faltantes e são fixadas nos dentes naturais ou nos implantes situados ao lado do espaço deixado pelo dente extraído.

Caminhada reduz hipertensão em idosos, diz estudo

Um estudo de mestrado feito na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), comprovou que a caminhada reduz a pressão arterial em idosos na primeira hora e nas 24 horas subsequentes. "Uma única sessão de caminhada é eficaz na redução da pressão arterial", afirma a fisioterapeuta e autora da pesquisa, Leandra Lima, acrescentando que essa atividade física pode levar o hipertenso leve a diminuir de forma gradativa ou até a não usar medicamentos.

A pesquisa foi feita entre 2007 e 2009 com 23 idosos, entre 60 e 75 anos, faixa etária em que a hipertensão é mais agressiva. Dos pesquisados, 12 tinham pressão normal e 11 eram hipertensos. Cada um fez uma sessão de 40 minutos de caminhada em pista (com 5 minutos de aquecimento e outros 5 de desaquecimento), com medições de pressão arterial antes e depois da atividade. Uma semana após a caminhada, Leandra monitorou as pressões desses idosos durante 40 minutos em repouso.

Segundo a fisioterapeuta, a pressão arterial sistólica (quando o coração se contrai e bombeia o sangue no corpo) caiu, em média, 14 milímetros de mercúrio (mmHg) na primeira hora após a caminhada e 3 mmHg em 24 horas. E a pressão diastólica (quando o coração relaxa) diminuiu, em média, 4 mmHg na primeira hora e 2 mmHg em 24 horas. Um exemplo médio: se a pessoa tinha pressão alta de 140x90 mmHg, reduziu para 126x86 mmHg na primeira hora e 137x88 mmHg em 24 horas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Idoso tem mais chance de ganhar auxílio-doença

Um segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que seja idoso e tenha problemas de saúde pode ter o direito de receber o auxílio-doença, mesmo que a perícia médica comprove que ele possui condições de trabalhar.

  • Veja em detalhes quem tem direito ao auxílio-doença na edição impressa do Agora desta sexta-feira, 23 de outubro, nas bancas
  • Assine o Agora

O TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que atende São Paulo e Mato Grosso do Sul) entendeu que, apesar de a perícia da própria Justiça ter reconhecido que uma faxineira do interior de São Paulo estava apta para trabalhar, a concessão do auxílio-doença era devido, já que ela tinha 68 anos de idade e seu retorno ao mercado de trabalho não seria viável.

"Não há como exigir que a autora, hoje com 68 anos de idade, continue trabalhando, o que, no momento, justifica a concessão do benefício", informou a decisão do TRF 3.

De acordo com o advogado da segurada, Everton Geremias Mançano, a idosa, depois de ter seu pedido de auxílio-doença negado pelo INSS, entrou com uma ação na Justiça Federal. A Previdência recorreu da decisão com o argumento de que a doença era anterior à inscrição no INSS.

No entanto, de acordo com o tribunal, não há nada que prove que a doença foi contraída antes da sua filiação.

"O INSS entrou com recurso alegando doença preexistente para afastar o direito da segurada, e o TRF entendeu que não há prova da data da incapacidade da autora, se anterior ou não à filiação", comentou a advogada Marta Gueller, do Gueller e Portanova Sociedade de Advogados.

Segundo as regras seguidas pelo INSS, para ter direito ao benefício, o trabalhador tem de contribuir por, no mínimo, 12 meses --a chamada carência. Esse prazo só não é exigido em caso de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional, decorrente do próprio trabalho.

"Esta decisão está de acordo com o entendimento do STJ [Superior Tribunal de Justiça] de que não há necessidade de incapacidade total para o serviço para a concessão do auxílio-doença, desde que a carência esteja cumprida", disse o advogado Breno Campos, do Lacerda & Lacerda Advogados.

Liminar
Hoje, segundo Maçano, a segurada recebe o auxílio-doença por meio de uma liminar concedida pela Justiça há cerca de um ano. "Entramos com o pedido porque ela já não tinha condições de continuar trabalhando. Não dava tempo de esperar o processo passar por todas as instâncias até sair a sentença", justificou o advogado.

O INSS ainda poderá recorrer dessa decisão. No entanto, o Ministério da Previdência afirmou que, antes, o caso será analisado pela procuradoria do órgão.

Leia mais

100 Serviços

Britânico se torna pai de gêmeas idênticas aos 71 anos, diz tabloide


O britânico Richard Roden, de 71 anos, tornou-se o britânico mais velho a ser pai de gêmeos, segundo o tabloide "The Sun".

Sua mulher, Lisa, de 25 anos, teve as meninas idênticas Emily e Ruby.

O ex-soldador diz que está tendo de se acostumar a explicar para quem o para na rua na cidade de Walsall que as meninas são suas filhas, e não netas.

Antes do nascimento das gêmeas, ele já era pai de dez crianças, de dois casamentos anteriores.

"Agora que eu tenho prática com crianças, está sendo mais fácil", disse ele ao jornal na quinta-feira (29).

Richard e Lisa encontraram-se em 2005, quando ele deu uma carona a ela durante uma tempestade. Eles estudavam na mesma escola.

O relacionamento acabou indo adiante. Em 2006, eles se casaram. Ela já tinha uma filha de 8 anos.

Eles começaram a tentar ter um bebê no começo de 2007. Ela sofreu dois abortos naturais naquele ano, em maio e dezembro.

Mas, em maio de 2008, conseguiu engravidar. Com poucas semanas de gravidez, ela passou mal e teve de ser hospitalizada. Foi quando descobriu que se tratava de gêmeos.

As meninas nasceram em fevereiro de 2009.

Lisa está otimista com o trabalho de criar as duas meninas. "Eu me preocupo se acontecer algo com Richard e as crianças ficarem sem pai", disse. "Mas ele está em forma e saudável para sua idade. Estamos vivendo um dia depois do outro."


LISTA: Quem disse que a melhor idade é tempo de marasmo? Eles aprontam todas

Há anos atrás, a melhor idade era sinônimo de cadeira de balanço, tricô e colo para os mais novos. Porém, nas novelas da Rede Globo, os telespectadores têm o privilégio de assistir a pessoas mais experientes cheias de vida e com muita coisa para fazer. Em Cama de Gato, atual novela das seis, Julieta (Suely Campos) e Ferdinando (Pedro Paulo Rangel) provam que o tempo é o mero detalhe. Os dois sempre aparecem juntos aprontando as maiores trapalhadas e mostram que a idade não é algo que os afaste do espírito jovial e alegre. Relembre alguns outros avôs e avós que davam o que falar.

Divulgação/TV Globo

Pépe (Elias Gleizer) em Era Uma Vez

Pépe (Elias Gleizer)

Em 1998, o ator Elias Gleizer interpretava o vovô Pepe na novela
Era Uma Vez (1998). Ele era um avô boa gente que acreditava que a liberdade era um bem que todos deveriam ter, acima de tudo. Mesmo vivendo num clima de interior no sítio, ele não deixava de aprontar muito com os netos.

Divulgação/TV Globo

Quirina (Mirian Pires) em Pedra Sobre Pedra

Quirina (Mirian Pires)

Quirina (Myrian Pires) tinha 120 anos de idade na novela
Pedra Sobre Pedra (1992). Entretanto, era sempre ela que estava atenta aos acontecimentos da cidade de Resplendor e guardava bem na memória bem conservada cada fato polêmico.

Divulgação/TV Globo

Elza (Zilda Cardoso) e Emílio (Jorge Dória) em Meu Bem, Meu Mal

Elza (Zilda Cardoso) e Emílio (Jorge Dória)

Em
Meu Bem, Meu Mal (1990), Emílio (Jorge Dória) e Elza (Zilda Cardoso) eram os responsáveis pelas gargalhadas dos telespectadores. Ele era o proprietário do apartamento onde ela era a inquilina, e os dois viviam brigando com uma garra sem igual.

Divulgação/TV Globo

Francisquinha (Eloísa Mafalda) em O Sexo dos Anjos

Francisquinha (Eloísa Mafalda)

Na novela
O Sexo dos Anjos (1989), Francisquinha (Eloísa Mafalda) era uma despachada dançarina de lambada que mostrava que a idade não era nada para ela. Durante a trama, ela foi a responsável pelos momentos cômicos.

Divulgação/TV Globo

Vovô Pepê (Paulo Gracindo) em Mandala

Vovô Pepê (Paulo Gracindo)


Na história de
Mandala (1987) o vovô Pepê (Paulo Gracindo) era um simpático anarquista que vivia discutindo política que parecia recém-saído da faculdade. Ele sempre implicava com a enfermeira Conchita (Yara Cortes) e ficou marcado pelo bordão “o mal triunfará!”.

Divulgação/TV Globo

Oscar (Luiz Carlos Arutin) em A Gata Comeu

Oscar (Luiz Carlos Arutin)

Oscar (Luiz Carlos Arutin), em
A Gata Comeu(1985), era um autêntico vagabundo repleto de malandragem. E fingia que trabalhava muito com a mulher, que – coitada – achava que ele era um santo.

Divulgação/TV Globo

Dona Sinhá (Elza Gomes) em Final Feliz

Dona Sinhá (Elza Gomes)

Em
Final Feliz (1982), Elza Gomes vivia a simpática Dona Sinhá, que fornecia coelhos assados para um restaurante. O que os telespectadores descobriram muito tempo depois é que ela enganava todo mundo ao vender gatos que criava ao invés de coelhos.

Divulgação/TV Globo

Kiki Vassourada (Zilka Salaberry) em Corrida do Ouro

Kiki Vassourada (Zilka Salaberry)
Kiki Vassourada (
Zilka Salaberry) só queria saber de uma coisa na trama de Corrida do Ouro (1974): liberdade. Ela era uma senhora muito independente e louca para sair pelo mundo montada em sua motocicleta.


Ivan Lessa: Internet e sanidade

Eu sou muito mais moço do que pensam aqueles que me veem bengalando meu caminho pelas ruas de Londres Ninguém me dariamais que 47 anos. Vá lá que seja: 57 anos. Isso porque só podem assistir a ruína a que meu pobre corpo ficou reduzido, conforme diz a velha canção do bom Ary Barroso. Não podem ver o decatlo moderno disputado com vistas a medalha ao menos de bronze pela minha vida interior.

Mentalmente, tenho meus sacudidos 30 e poucos anos. Meu cérebro bate bola em praia ou terreno baldio. Minhas faculdades mentais dão a volta ao quarteirão com o português do armazém correndo atrás, e não me pegando, depois de eu roubar a coxinha de galinha e a empada de palmito.

Não pratico esportes. Não faço ioga. Alongamento ou Pilates. Meu segredo, minha receita para uma vida saudável, para chegar com alguma dignidade e boa disposição física ao crepúsculo final que nos espera a todos é muito simples e nada tem a ver com regimes e essa enganação de alimentos "orgânicos". Não. Sento. E sento e sento e sento.

Não só diante da televisão e os DVDs alugados, que isso é recreio, hora da engorda mental, confeitos que só engordam o já castigado cérebro. Sento diante da mesa em que se alojam, como precioso relicário, o computador, com todos seus adereços habituais: teclado, camundongo, USB para isso e aquilo outro, dongles e, vez por outra, suas inevitáveis chateações.

O conjunto, comigo a manobrá-lo, confortavelmente sentadão, é o que me mantém, e ainda manterá, por muito tempo, com a mente sã e distante de qualquer "andador", por mais moderno e estético que seja.

Amigos - mais: irmãos - de cabelos cor de prata, eis o segredo que a ciência acaba de endossar: googleie para viversem demência ou sentir nas costas o toque gelado dos dedinhos finos de Alzheimer. O vovô e a vovó podem reverter o processo da senilidade ao simples digitar cibernético.

Eu acabei de dar uma chegada ao Google para ver se encontrava um substantivo em português neo-reformado para a palavra "dongle". Neris de petibiriba, conforme dizemos nós, os com mais de 35 anos de idade. No entanto, a simples busca adiou, nem que seja por um átimo (confiram no Houaiss virtual), o processo degradante do envelhecimento.

Lá está, no jornal: Gary Small, professor de neurociência e comportamento humano da Universidade da Califórnia, Los Angeles (a mais que prestigiosa UCLA) declarou que "os cidadãos mais velhos, mesmo com um mínimo de experiência, terão alteradas de forma positiva suas atividades mentais e seu devido comportamento".

O grande Small e sua equipe trabalharam durante algum tempo com 24 idosos entre as idades de 55 e 78 anos, submetendo-os a toda sorte de testes, modernos e tradicionais. Metade dessa gente boa e de bela idade era chegada à net. Precisamente a metade mais cheia de vida, mais sagaz. Tudo foi segundo o mais avançado método científico à disposição da UCLA. Não deu outra coisa: mexeu com o teclado do computador, digitou, buscou, achou, não achou, dá na mesma: a atividade cerebral do internauta foi estimulada com oxigênio extra e uma boa dose de nutrientes, ou nutritivos. No que o sangue benévolo saiu jorrando inteligência pelas partes mais recônditas do cérebro dos... quase que digo anciãos. Cérebro dos sempre jovens e atentos cibernautas.

"Digitai para viver" passou a ser o meu lema. Viver mais e melhor, com mais inteligência e sensibilidade. Googlai, irmãos, googlai!

Vencedora do Nobel de Literatura, Doris Lessing completa 90 anos

Doris Lessing foi consagrada com o Nobel de Literatura em 2007 Foto: Getty Images

Doris Lessing foi consagrada com o Nobel de Literatura em 2007
22 de outubro de 2009Foto: Getty Images

Vencedora do Nobel de Literatura em 2007, Doris Lessing completa 90 anos, nesta quinta-feira (22), como um das autoras mais importantes da Europa. Batizada como Doris May Tayler, em Kermanshad, no Curdistão Iraniano, a escritora é a pessoa mais idosa a receber o prêmio na categoria e a 11ª mulher, em 108 anos de história.

Filha do capitão Alfred Tayler e de Emily Maude Tayler, ambos britânicos, foi educada na Escola Segundária do Convento Dominicano de Salisbúria, local que abandonou aos 13 anos, sendo autodidata em toda sua formação posterior.

Tinha constantes conflitos com a mãe, saindo de casa com apenas 15 anos. Começou a trabalhar como ajudante de babás em casas de família, momento em que começou a ler sobre política e sociologia, passando a escrever também.

Foi casada entre 1939 e 1943 com Frank Charles Wisdom, com quem teve dois filhos. Com o divórcio, começou a frequentar o Left Book Club, círculo de leitores de inspiração comunista, onde conheceu seu segundo marido, o alemão Gottfried Lessing, nomeado embaixador da República Democrática Alemã em Uganda, na África.

Seu primeiro romance é A Canção da Relva, em 1949, mas seu livro mais famoso, que a lançou como uma escritora consagrada, foi O Carnê Dourado, publicado em 1962.

Devido às campanhas públicas contra as armas nucleares e contra o regime denominado Apartheid, na África do Sul, Doris Lessing foi banida daquele país e da Rodésia durante anos.

Para demonstrar as dificuldades enfrentadas por novos autores que queiram ver os seus livros publicados, tentou publicar duas novelas com o pseudônimo Jane Somers. A obra The Diary of a Good Neighbour foi publicada em 1983, e If the Old Could, em 1984, sendo que no Reino Unido e nos Estados Unidos foram publicadas com o nome Jane Somers e republicadas como Doris Lessing.

Mesmo recebendo um prêmio de mais de R$ 2 milhões pelo prêmio Nobel em 2007, Doris contou em um programa de rádio, em maio de 2008, que o fato de ter recebido o Nobel tinha sido um "maldito desastre", afirmando que os constantes pedidos de entrevistas e sessões de fotos tiraram sua energia para escrever uma linha sequer.