Idosa tem casa destruída durante protesto na zona leste de SP
27 de maio de 2009 • 13h08 • atualizado às 15h10
A idosa acredita que vai reconstruir seu comércio
A idosa acredita que vai reconstruir seu comércio

Vagner Magalhães

Direto de São Paulo


"Só vi as labaredas". Foi assim que a comerciante Aparecida Teixeira de Paiva, 69 anos, relatou o momento em que percebeu que a frente de sua casa na rua Maria Santana, na Vila Jacuí, zona leste de São Paulo, havia sido destruída durante os protestos contra a morte de um homem suspeito de tráfico dentro de uma cela do 63° Distrito Policial. Além da casa da idosa, um ônibus foi queimado e ao menos outros dois foram depredados. A polícia afirma que o suspeito teria se enforcado com um cadarço.

Aparecida conta que ficou com muito medo do incêndio se alastrar, já que as chamas eram muito altas. "É difícil imaginar que uma coisa dessas vai acontecer em frente à sua casa. A gente acaba pagando pelo que não fez".

A casa, que fica em frente ao ponto final dos ônibus que passam pela região, servia como acréscimo de renda para Aparecida. Na parte da frente do imóvel, a idosa montou um pequeno comércio, onde vendia marmitas para cobradores e motoristas.

Aparecida mora nos fundos da casa e foi surpreendida pelas chamas. Na hora que percebeu o incêndio, o fogo já tinha tomado conta do comércio. A comerciante pretende recorrer à empresa de ônibus para reconstruir seu imóvel, onde mora há 34 anos. A idosa afirma que a região é traqüila e que nunca teve nenhum problema.

Porém, se dizendo muito lutadora, a idosa acredita que vai reconstruir seu comércio. "Quem tem Deus no coração, o diabo não se aproxima", conta.

Redação Terra

Morre aos 97 anos última sobrevivente do Titanic

 

Millvina Dean, a última sobrevivente do naufrágio do Titanic, morreu neste domingo (31) aos 97 anos de idade, informaram seus filhos ao canal público de TV BBC.


Millvina, que morreu em Hamspshire, no sul da Inglaterra, onde vivia, era um bebê de apenas nove semanas de vida quando o famoso transatlântico afundou após bater em um iceberg no meio do oceano Atlântico, em 15 de abril de 1912.


Ela esteve entre os 706 sobreviventes de uma catástrofe marítima que custou a vida de 1.517 pessoas e tornou o Titanic uma lenda. A família Dean viajava no navio para começar uma nova vida e abrir uma loja de tabaco no Kansas (EUA).


Georgetta, mãe de Millvina, e Bert, seu irmão de 2 anos, também sobreviveram, mas seu pai, Bertram, estava entre os mortos.


Após a catástrofe, a família Dean voltou a Southampton, porto do sul da Inglaterra de onde zarpou o Titanic e onde Millvina passou praticamente o resto de sua vida.


Apesar de não lembrar do ocorrido, Millvina sempre disse que o naufrágio do Titanic mudou sua vida. "Se não fosse por esse navio que afundou, agora eu seria uma americana", contou certa vez.


A sobrevivente do naufrágio disse que nunca viu o filme "Titanic" (1997), de David Cameron, nem as várias reportagens já feitas sobre o navio, por considerá-las "mórbidas" e nunca se cansou de contar a história.


"Gosto de contar, porque todo mundo se juntava em volta de mim. E pude viajar para muitos lugares graças a isso e conhecer muita gente. Não poderia me cansar, não sou desse tipo de gente", comentou.

Australiana encontra bilhete premiado depois de quatro anos



Giovana Vitola

BBC BRASIL


Uma australiana de 73 anos recebeu agora o equivalente a R$ 3,1 milhões como prêmio de um jogo de loteria realizado há pouco mais de quatro anos.

A mulher, uma fazendeira que não foi identificada, tinha se esquecido de conferir o bilhete de sua aposta, feita em outubro de 2004.

Apenas recentemente, ela o encontrou em uma gaveta por acaso durante uma limpeza, segundo informações do jornal australiano Perth Now.

"Eu estava arrumando a casa e encontrei um envelope cheio de bilhetes antigos de loteria", disse a mulher ao diário.

Surpresa
Mesmo sem o incentivo do marido, que disse que os bilhetes estavam muito velho para terem validade, ela resolveu ir a uma casa lotérica e verificá-los.

Em um deles, veio a surpresa: "Eles me colocaram no telefone com as Loterias de Nova Gales do Sul e me disseram que valia 2 milhões de dólares australianos".

A aposentada revelou que quando contou ao marido o que havia ocorrido, ele disse "que não poderia ter acontecido a ninguém melhor".

Apesar da surpresa, a vencedora não tem planos para o prêmio.

"Na minha idade não há muito mais o que fazer, queremos é nos desfazer das coisas", disse ela. "O prêmio teria sido mais útil há alguns anos".

A fazendeira disse que ainda tinha que avisar a família sobre a surpresa. "Eles iriam descobrir de qualquer forma quando deixarmos esse mundo", afirmou, brincando, ao jornal australiano.

Colunista expõe problemas enfrentados por idosos nos planos de saúde

da Folha Online

O custo de assistência médico-hospitalar para um idoso é obviamente maior do que o de pessoas mais jovens. Na terceira idade, contudo, a renda das pessoas cai devido aos valores das aposentadorias e pensões.

Para Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Pro Teste, colunista da Folha e responsável por um blog da Folha Online, para reduzir os custos dos planos de saúde dos idosos é preciso que concessões tributárias sejam estudadas, inclusive para empresas que mantiverem esse benefício para seus aposentados. Ouça outros podcasts com a participação da advogada.

"Será isso, ou precarizar ainda mais o atendimento do SUS [Sistema Único de Saúde] com acréscimo de milhões de pessoas com mais de 60 anos", analisa.

Quer ser avisado dos podcasts de Maria Inês Dolci? Basta utilizar seu canal em RSS. Para aprender a mexer no RSS,

Andropausa só é detectada com avaliação minuciosa, diz especialista

São Paulo - Enquanto todas as mulheres vivem a menopausa, estima-se que apenas 15% dos homens sentem os efeitos da andropausa. Este é o termo popular para Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) ou para hipogonadismo tardio, e refere-se à queda da produção de testosterona, hormônio sexual masculino. "Por isso que a andropausa só é detectada com exame de sangue e avaliação minuciosa, pois a baixa de testosterona pode estar associada a outros problemas", diz o urologista Celso Gromatzky, do Núcleo Avançado de Urologia do Hospital Sírio Libanês.

Segundo o especialistas, diferentemente da realidade feminina, não são todos os homens que vão apresentar alteração hormonal, a ponto de causar piora na qualidade de vida. A andropausa pode surgir a partir dos 50 anos e apresenta os seguintes sintomas: perda de libido, disfunção erétil, redução da massa muscular e da força física, aumento da gordura corporal, perda óssea, diminuição da vitalidade e depressão. No entanto, a redução na produção de testosterona também pode estar relacionada a fatores como sedentarismo e estresse.

É possível também associar a baixa de testosterona a causas pontuais, como um acidente, por exemplo, que afete os testículos - principais glândulas produtoras do hormônio - ou uma má-formação congênita. Ou, ainda, alterações na hipófise, glândula que produz hormônios. Entram também na lista viroses como a caxumba na fase adulta, que pode atrofiar os testículos. "É muito comum haver homens com varicocele, ou seja, varizes na bolsa escrotal, que são responsáveis não somente pela baixa produção de testosterona como também por infertilidade", avisa o endocrinologista Elsimar Coutinho. 

A única solução para amenizar os efeitos da andropausa e a baixa de testosterona, causada por fatores adversos, é a reposição hormonal. E, ao contrário do que se imaginava, receber uma carga extra de hormônio masculino não aumenta o risco de câncer na próstata. Esta descoberta foi divulgada por publicações científicas internacionais no fim do ano passado, e foi aceita pela Sociedade Internacional de Andrologia, Sociedade Internacional para o Estudo do Homem Idoso e as sociedades europeia e americana de urologia.

Riscos

No entanto, deve-se adotar esse recurso com parcimônia. Quem recebe reposição hormonal deve fazer avaliações periódicas, pois existem reações adversas à testosterona. A principal é a poliglobina (excesso de glóbulos vermelhos), que provoca viscosidade no sangue e acaba prejudicando a circulação. Consequentemente, aumenta-se o risco de derrame (acidente vascular cerebral) e doenças cardiovasculares.

Ciça Vallerio

São Paulo está entre as piores cidades do Estado para idosos

Estudo do governo de São Paulo divulgado ontem mostra que a capital é uma das piores cidades do Estado em condições de vida para os idosos.

Dos 645 municípios paulistas, a cidade de São Paulo está na 503ª posição, com 38 pontos numa escala de zero a cem.

Para a dentista Helena Baitz, 66, o que São Paulo oferece para os idosos é "um horror". "Eu me reúno com grupos de amigos para cantar e nos divertir, mas é um grupo. A maioria dos idosos tem mais motivos de insatisfação que de alegria", diz.

O índice do estudo leva em conta mortalidade precoce dos idosos, acesso à renda e participação em atividades culturais e esportivas, por exemplo.

Entre as dez maiores cidades do Estado, apenas uma -São José dos Campos- tem índice considerado alto pelo governo.

As outras nove têm pontuação em torno de 50 ou abaixo.

Medicamento para osteoporose mudou a vida de subprocuradora

Embora não tenha integrado o grupo pacientes do estudo realizado pela equipe médica, Angélica Maria Santos Guimarães, 38, subprocuradora de Salvador, faz relatos emocionados sobre a sua recuperação de um caso raro de osteoporose grave.

Ela diz que o uso da
teriparatida, associado a um implante de célula-tronco no osso (o segundo do tipo realizado no Brasil), trouxe-lhe de volta a vida.

Uma pesquisa inédita divulgada esta semana em Salvador traz esperança aos pacientes com osteoporose avançada. Um novo tratamento mostrou resultados animadores em idosos com quadro persistente de fraturas e que não obtiveram sucesso com as terapias convencionais.

O estudo foi conduzido por uma equipe de três médicos, sob coordenação do geriatra Antônio Carlos Silva Santos Jr., professor da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e diretor científico regional da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
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Aos 22 anos, ao ver-se diante de sérias dificuldades de consolidação das inúmeras fraturas por todo o corpo, resultantes de um acidente de carro, ela recebeu o diagnóstico de um tipo raro de osteoporose. Angélica não tem certeza, mas acredita que a doença é congênita, pois desde a infância foi suscetível a fraturas.

A subprocuradora foi submetida a 47 cirurgias na tentativa de consolidar os ossos frágeis, porém com o passar do tempo sua situação se agravava.

"Sempre quis ser mãe, mas fui desaconselhada a engravidar porque minha coluna não aguentaria. Adotei meus filhos, mas não pude carregá-los no colo, quando bebês. Cheguei a ficar em cadeira de rodas em razão do encurtamento de uma das pernas", conta.

Certa vez, lembra, num cumprimento um pouco mais forte, os dedos da mão se quebraram. Na viagem de lua-de-mel quebrou o pé em várias partes por causa de uma pisada. Um conhecido foi ampará-la em uma queda e quebrou-lhe algumas costelas, entre outras histórias que se somam, consequentes da fragilidade dos seus ossos.

"Eu não tinha vida. Era como se fosse de vidro", atesta.

Após um ano e quatro meses de tratamento, porém, tudo mudou. Angélica faz cooper e usa sapatos de salto alto. Uma de suas maiores alegrias, revela, foi quando calçou pela primeira vez sandálias de borracha, comuns.

"Sei que a doença não tem cura, mas consigo conviver bem com ela, mantê-la sob controle. Agora, tenho apenas osteopenia", garante. Foi graças a uma campanha realizada por ela que o governo baiano incluiu a medicação no programa de dispensação do medicamento.

Idosos estão sob risco da hepatite C, alertam médicos

A hepatite C será um problema de saúde cada vez mais presentes entre idosos, o que demanda uma preparação dos serviços de saúde, alertaram especialistas reunidos ontem em São Paulo para evento científico que marca os 20 anos da descoberta do vírus C da doença. O cientista americano Harvey Alter, responsável pelo sequenciamento proteico do vírus HCV há 20 anos, destacou que os mais velhos foram os mais expostos aos principais meios de transmissão do vírus no passado, como a transfusão de sangue contaminado.


“O vírus não é novo, ele está aqui há muito tempo, mas no passado não éramos preocupados com esterilização, a transfusão de sangue não era segura. As pessoas infectadas ficam mais velhas e há maior risco de a doença se manifestar, pois elas desenvolvem deficiências imunológicas. A presença do vírus por 40 ou 50 anos começa a trazer problemas”, diz Alter. Ele disse que também no Japão e nos Estados Unidos a presença de anticorpos contra o HCV entre os mais jovens é insignificante, mas começa a subir a partir dos 50 anos até os 80, idade em que muitos pacientes descobrem ter câncer.


Evaldo Araújo, do comitê de hepatites virais da Sociedade Brasileira de Infectologia, enfatizou que nem todos os pacientes portadores do vírus necessitarão ser tratados. Mas, ele defendeu que todos os idosos que puderem sejam testados para a doença em seus check-ups. Araújo diz, porém, que ainda não há consenso para a teste geral da população, pois os exames não adiantariam sem uma adequada estrutura para tratamento. O cientista americano Qui-lim Choo, que participou da descoberta do vírus da hepatite C, enfatizou que o desenvolvimento de uma vacina contra a doença ainda está distante.


A hepatite é uma doença infecciosa que pode gerar danos ao fígado a longo prazo e é transmitida principalmente por via sexual e instrumentos infectados com sangue contaminado, como alicates de manicures. A doença é responsável por 16,5 mil casos anuais no País. O desenvolvimento da hepatite C é de longo prazo e pode causar problemas como infecção, como cirrose, varizes de esôfago, alterações hematológicas e câncer de fígado, poderão se manifestar na idade avançada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Idosa encontra bilhete premiado depois de quatro anos

Australiana de 73 anos havia esquecido de conferir aposta e agora ganhou equivalente a R$ 3,1 milhões.

Da BBC

Uma australiana de 73 anos recebeu agora o equivalente a R$ 3,1 milhões como prêmio de um jogo de loteria realizado há pouco mais de quatro anos.


A mulher, uma fazendeira que não foi identificada, tinha se esquecido de conferir o bilhete de sua aposta, feita em outubro de 2004.


Apenas recentemente, ela o encontrou em uma gaveta por acaso durante uma limpeza, segundo informações do jornal australiano "Perth Now".


"Eu estava arrumando a casa e encontrei um envelope cheio de bilhetes antigos de loteria", disse a mulher ao diário.

 

  Surpresa

Mesmo sem o incentivo do marido, que disse que os bilhetes estavam muito velho para terem validade, ela resolveu ir a uma casa lotérica e verificá-los.


Em um deles, veio a surpresa: "Eles me colocaram no telefone com as Loterias de Nova Gales do Sul e me disseram que valia 2 milhões de dólares australianos".


A aposentada revelou que quando contou ao marido o que havia ocorrido, ele disse "que não poderia ter acontecido a ninguém melhor".


Apesar da surpresa, a vencedora não tem planos para o prêmio.


"Na minha idade não há muito mais o que fazer, queremos é nos desfazer das coisas", disse ela. "O prêmio teria sido mais útil há alguns anos."


A fazendeira disse que ainda tinha que avisar a família sobre a surpresa. "Eles iriam descobrir de qualquer forma quando deixarmos esse mundo", afirmou, brincando, ao jornal australiano.

Idosos cuidam da saúde fazendo caminhada

A importância da musculação na terceira idade

Aos 71 anos, aposentada quer completar 26ª maratona

Postos móveis vacinarão idosos contra a gripe

'Homem-faixa' ensina a idosos jeito certo de atravessar ruas de Vitória

Do G1, em São Paulo


'Homem-faixa' alerta pessoas de todas as idades e idosos sobre importância do respeito à travessia de pedestres (Foto: Samira Gasparini/Prefeitura de Vitória)

Com o objetivo de alertar a população idosa sobre os cuidados necessários com a segurança no trânsito, o programa Faixa da Vida vai realizar, na próxima quinta-feira (28), uma ação educativa com grupos da terceira idade em Vitória. De acordo com a prefeitura, o evento acontece às 13h30, na Unidade de Saúde Vitória, no Parque Moscoso. A região foi escolhida por ser a que possui o maior número de idosos na cidade.

 A novidade deste ano, ainda segundo a prefeitura, é o "Homem-faixa", que participará das atividades de rua, alertando pessoas de todas as idades, inclusive as que estão na faixa acima de 60 anos, sobre a importância do respeito à travessia de pedestres. Entre as palestras do evento "Educação para o Trânsito para a Pessoa Idosa" também serão abordados temas como a prevenção contra quedas e acidentes de rua.

 Segundo a Prefeitura de Vitória, um dos principais objetivos do programa, que é realizado desde 2007, é reduzir os índices de atropelamentos. De 2007 para 2008 esse índice caiu 10% em Vitória. Os casos de atropelamentos que resultaram em morte também tiveram queda, com diminuição de 50% dos casos. Em 2007, foram oito casos com vítimas fatais e, em 2008, foram quatro.

Categoria internet: "Morre o 'pai do Viagra' aos 92 anos"

Trabalho de cientista venceu um prêmio Nobel e incentivou a criação do medicamento.

Da BBC
Robert Furchgott, um dos principais cientistas americanos cujo trabalho ajudou no desenvolvimento da droga contra a impotência Viagra morreu em Seattle aos 92 anos de idade. Ele recebeu um prêmio Nobel em 1998 por sua pesquisa no campo da fisiologia.
O estudo se concentrava em gases, em especial o óxido nítrico que descobriu ser um importante regulador do sistema cardiovascular.
Furchgott concluiu que o gás alarga os vasos sanguíneos do corpo, ajuda a pressão e o fluxo do sangue.
A pesquisa forneceu a base teórica para a criação do medicamento Viagra.
Nascido na carolina do Sul, o cientista mostrou desde cedo um interesse por pássaros e conchas.
Formado em química, ele fez um doutorado em bioquímica. Antes de se mudar para a Califórnia nos anos 50, lecionou em Washington
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Falta de conservação de calçadas representa perigo para pedestres

Idosos participam de campanha contra hepatite C em Copacabana

Alba Valéria Mendonça Do G1, no Rio

Idoso realiza teste para detectar se tem hepatite (Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)

Um exame simples pode garantir tranquilidade para praticamente toda uma vida. Aproveitando o desejo da comunidade médica de se institucionalizar o Dia Mundial de Combate à Hepatite C, a Associação de Apoio à Terceira Idade (AATI) decidiu promover uma campanha para a realização gratuita do teste para detectar a doença, em sua sede, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. 

De acordo com a coordenadora da campanha, Leila Blanco, a hepatite C é uma doença viral cuja contaminação se dá através do sangue. Atualmente, cerca de 3 milhões de brasileiros têm a doença, que se não for tratada, pode se tornar crônica, levando à cirrose e ao câncer de fígado. 

“É uma doença praticamente assintomática, que se manifesta por fadiga e um mal estar que podem ser confundidos com resfriado. No entanto, se não tratada, pode causar sérios danos à saúde”, alertou Leila. 

 

Esterilização de agulhas

As pessoas podem ter adquirido a doença em tratamentos de hemodiálise, transfusões de sangue – antes de 1993, quando todo sangue passou a ser testado – ou ainda em manicures, cujos instrumentos não foram devidamente esterilizados, e em tatuagens. 

“Já se constatou que apesar da utilização de agulhas descartáveis, o vírus da hepatite C pode ficar na tinta usada na tatuagem por até 72 horas”, explicou a coordenadora. 

O teste básico para detectar a doença é rápido. Bastam duas gotinhas de sangue tiradas do dedo do paciente e colocada numa lâmina especial. Em cinco minutos sai o resultado. Em caso de exame positivo para a doença, a lâmina apresenta dois traços. 

Exame de sangue

“Neste caso, a gente encaminha o paciente para conversar com o pessoal do serviço social e procurar um médico para pedir novos exames de sangue mais detalhados para começar o tratamento”, disse Leila. 

Nas duas primeiras horas de exame, cerca de 70 pessoas fizeram o teste na AATI nesta quinta. Três delas apresentaram resultados positivos para a doença. 

A dona de casa Maria Eliete Nazário soube da campanha e correu para fazer o teste. 

“Se a doença não tem sintomas, a gente tem de fazer exames para saber como está a saúde”, disse Eliete que saiu feliz da vida ao saber que não tem o vírus da doença. 

Nunca é tarde para começar a paquerar

Justiça paraguaia condena palhaço a entreter idosos

Justiça paraguaia condenou palhaço a entreter idosos por 2 anos. (Foto: Divulgação)

Um animador de festas foi condenado nesta quinta-feira (21) por um juiz paraguaio a entreter todos os sábados, ao longo de dois anos, os residentes de dois lares para idosos, após ser declarado culpado de tentativa de roubo.

 O juiz Gustavo Amarilla decretou a peculiar condenação como medida alternativa à prisão de Carlos Cañete, que se dedica à animação de feiras tradicionais e touradas, informou a edição digital do diário "Última Hora", da capital paraguaia. 


Amarilla afirmou que Cañete deverá realizar gratuitamente a animação durante dois anos perante os idosos do Quartel de Victoria, que abriga ex-combatentes da Guerra do Chaco (1932-1935), travada contra a Bolívia, e do lar Santo Domingo. 

O magistrado explicou que, geralmente, os beneficiados pelas medidas alternativas ao encarceramento devem pagar fianças impostas de acordo com os danos causados.

 

Morre, aos 65 anos, o ator russo Oleg Yankovsky

da Efe, em Moscou

O ator Oleg Yankovsky, um dos grandes nomes do teatro e cinema da Rússia, morreu nesta quarta-feira, aos 65 anos, em decorrência de um câncer de pâncreas, informou a imprensa local.
Alexander Zemlianichenko/AP


O ator Oleg Yankovsky morreu nesta quarta em decorrência de um câncer de pâncreas
Filho de um oficial do Exército soviético que morreu em um dos campos de concentração stalinistas, Yankovsky começou sua carreira de ator no fim dos anos 60 em um teatro da cidade de Saratov, cerca de 800 quilômetros ao sudeste de Moscou.


No fim da década de 70, se tornou famoso na então União Soviética por participar de filmes para a televisão local.


Durante sua carreira, recebeu diversos prêmios nacionais, e em 1991, ao lado da cantora Alla Pugacheva, foi o último soviético a ser agraciado com o título de Artista do Povo da União Soviética.


No ano 2000, atuou no romance "Porque Choram os Homens", dirigido por Sally Potter

Idosos não conseguem viajar de graça nos micro-ônibus de São Gonçalo

Idosos recebem academia ao ar livre em Natal

Prefeitura da capital quer instalar equipamentos em mais três praças.Apesar de aprovarem iniciativa, idosos querem monitores no local.



Prefeitura de Natal instala academia para idosos ao ar livre (Foto: Reprodução/InterTV)
Os idosos moradores de Natal agora não têm mais desculpas para deixar de se exercitar. A prefeitura da cidade instalou equipamentos de academia de ginástica na Praça Augusto Leite, no bairro Tirol.

A ideia começou em São José de Mipibu (RN), que também montou uma academia ao ar livre para os moradores de um bairro.

As academias são gratuitas nas duas cidades. Em Natal, a Secretaria de Serviços Urbanos pretende instalar os equipamentos em outras três praças da capital.


Os equipamentos são destinados para fortalecer e alongar a musculatura de idosos, mas também pode ser usado por qualquer pessoa.

Apesar de aprovarem a iniciativa, alguns moradores pedem a presença de um monitor no local para passar instruções corretas durante a execução dos exercícios

O tai chi chuan promete estimular o sistema nervoso para que ele acalme a mente sem que isso exponha o corpo a lesões.

São Paulo - Com o aumento do estresse e a queda na qualidade de vida, as pessoas procuram alternativas para aliviar a tensão e tentar levar uma vida mais saudável.

Entre as opções, as técnicas chinesas para relaxar o corpo e a mente são as preferidas e ganham cada vez mais adeptos. O tai chi chuan, por exemplo, está na lista das artes mais requisitadas, já que promete estimular o sistema nervoso para que ele acalme a mente sem que isso exponha o corpo a lesões.

"O tai chi chuan é um exercício muito procurado pelas pessoas, pois abrange o corpo todo do indivíduo sem qualquer risco de lesões, promove a oxigenação profunda do organismo, equilibra as emoções da pessoa, estimula o sistema nervoso e ainda permite que as funções mentais se estabilizem e se ampliem", garante a professora Maria Angela Vieira de Souza Soci, presidente da Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan e Cultura Oriental.

De acordo com José Rodríguez, autor do livro Tai chi para todos, Guia passo a passo, totalmente ilustrado (Editora Marco Zero), é possível praticar a técnica somente como ginástica, com diversos exercícios e técnicas, mas isso não é o ideal. "O aluno estaria arrancando a alma da sorte, afastando-a de sua essência. Desse modo, seria simplesmente realizar coreografias que nos fazem relaxar e despertar o corpo, perdendo todo o conteúdo.

"A atividade pode ser executada tanto pela turma da terceira idade quanto pelos esportistas, já que promete efeitos em todas as faixas etárias. "Por meio da concentração nos movimentos suaves e fluidos, o tai chi chuan busca uma vida mais saudável, independentemente da idade.
Ele é muito mais do que uma arte marcial, já que é possível atingir uma sinergia perfeita entre corpo e mente", explica Francisco Tupi, professor da TSKF Academia de Artes Marciais e campeão internacional de tai chi chuan.Arte marcial chinesa, os textos clássicos do tai chi chuan escritos pelos mestres orientam a vencer o movimento por meio da quietude, vencer a dureza pela suavidade e vencer o rápido por meio do lento. Apesar de ter suas raízes na China, a arte é praticada em todo o mundo e apreciada no Ocidente especialmente por sua relação com a meditação.
AE

Convívio entre gerações traz ganho afetivo e cultural, diz gerontóloga

São Paulo -
A chance de compartilhar a maturidade com os avós - e não apenas a infância - reflete a expansão da longevidade no Brasil na última década. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida da mulher brasileira passou de 70 anos em 1991 para mais de 76 em 2007. E os especialistas destacam que o tempo que separa as gerações é o mesmo que as une. "Essa família expandida, que possibilita um convívio intergeracional, é positivo para todos. Os netos recebem uma base emocional, afetiva e cultural muito grande", explica a gerontóloga Dorli Kamkhagi.
"Para o idoso, sentir-se com uma função social, a de transmitir legados, sentir-se ouvido por alguém que deseja aprender com ele e não apenas vê-lo fazer tricô, é um estímulo enorme. Alguém que é escutado é alguém que tem um porquê para viver", completa Dorli que é doutora em psicologia pela PUC e gerontóloga do Hospital Dia - Estudos do Envelhecimento - laboratório do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).
Na avaliação da psiquiatra Rita Cecília Ferreira, do Programa da Terceira Idade, também desenvolvido pelo IPq da USP, a distância entre as gerações de netos e avós é compensada pela proximidade emocional entre eles, o que propicia o diálogo e a interação. "O relacionamento do jovem com os avós é facilitado porque recebe deles um afeto puro, sem a obrigação da educação e do limite, algo que compete aos pais. Além disso, quase sempre os avós são muito disponíveis porque já não estão tão envolvidos com o mercado de trabalho quanto os pais do jovem.
"Para Rita, netos e avós que envelhecem juntos ajudam a perpetuar a história da família. "Além da troca de afeto, existe o acesso do jovem a uma outra época. Muitas vezes ele se surpreende ao descobrir que o avô esteve na guerra, que trabalhou na lavoura ou enfrentou dificuldades extremas", analisa. "Estimular o contato dos filhos com o idoso também é uma forma de diminuir o preconceito. Esses pais, quando envelhecerem, terão um acolhimento diferente por parte de filhos se eles aprenderam a respeitar os idosos."
Histórias
Mestre em Gerontologia Social pela PUC-SP e psicanalista do Portal do Envelhecimento, Marisa Feriancic acredita que a troca de experiências entre netos e avós, ainda que expandida, deve passar por mudanças socioeducativas para se tornar mais proveitosa. "As crianças aprendem sobre sexo e sobre tudo na escola, mas crescem sem saber o que é envelhecer. Um velho tem sempre uma história para contar, mas nem sempre há alguém para ouvir. Muitas vezes, a troca acaba sendo pequena, com os avós muito passivos, preocupados apenas em agradar para, assim, fugir da solidão da velhice."
Giuliana Reginatto

Não é um bom momento para ser de meia-idade

Nesta recessão é melhor ser velho. Ser jovem também tem algumas vantagens.

Mas estar no meio do espectro - na faixa dos 30 ou 40 anos - parece ser o pior lugar no qual estar.

O Centro Pew de Pesquisa divulgou nesta semana uma pesquisa entre os americanos que apontou que as pessoas com mais de 65 anos estão, em geral, sofrendo menos com a recessão. Um número menor delas informou estar sendo forçada a cortar gastos domésticos ou disse estar tendo dificuldade para pagar o aluguel ou a hipoteca.

"O resultado mais forte nesta pesquisa é o de que os americanos mais velhos -a maioria já aposentada e com um estilo de vida mais contido- estão melhor isolados da atual tempestade do que aqueles que se preocupam em manter seus empregos e compensar as perdas nas contas de aposentadoria", escreveram Rich Morin e Paul Taylor, do Centro Pew.

Os idosos se beneficiam com uma rede de segurança social maior do que os demais americanos. Muitos recebem pensões e dispõem do Seguro Social e do Medicare (o seguro saúde público para idosos e inválidos). Apenas 7% daqueles com mais de 65 anos relataram problemas em ter acesso ou pagar pelo atendimento de saúde, um terço da proporção dos adultos mais jovens.

O colapso no preço das ações no ano passado também causou menos estragos àqueles com mais de 65 anos. A pesquisa revelou que 23% dos americanos idosos informaram ter perdido pelo menos 20% de seus investimentos no ano passado, bem menos do que aqueles mais distantes da aposentadoria.

As pessoas com mais de 65 anos supostamente tinham investimentos mais conservadores, que apresentaram um desempenho bem melhor.

A proporção daqueles com idades entre 18 e 29 anos que informaram grandes perdas foi ainda menor, em 15%. Parece que muitos deles perderam pouco porque tinham menos investimentos a perder.

Os americanos mais velhos também foram menos afetados pelo aumento do desemprego. Um número menor deles está trabalhando, é claro, mas o número de pessoas com mais de 65 anos que estão trabalhando subiu em 3,9% desde novembro de 2007, quando o número total de pessoas empregadas atingiu um pico. De lá para cá, quanto mais jovem o trabalhador, maior a probabilidade dele ou dela perder o emprego.

Esta recessão difere das recentes neste aspecto. Apesar dos trabalhadores mais jovens sempre serem os mais vulneráveis, aqueles com mais de 65 anos se saíram pior do que aqueles de meia-idade nas três recessões anteriores -no início dos anos 80 e 90, assim como no início desta década.

Um aumento do número de pessoas com mais de 65 anos ainda trabalhando pode não ser uma boa notícia, é claro, já que pode indicar que algumas pessoas aposentadas podem estar sendo forçadas a voltar ao mercado de trabalho devido às perdas em seus investimentos. Mas pelo menos muitos deles conseguiram encontrar empregos.

A pesquisa Pew mostrou que a recessão teve seu impacto imediato mais profundo sobre aqueles na "geração limítrofe", com idades de 50 a 64 anos. Estes são aqueles com maior probabilidade de terem sofrido perdas significativas em investimentos, e três quartos deles disseram que a recessão dificultará o acesso deles à aposentadoria, um percentual maior do que os americanos mais velhos e mais jovens.

Mas se essa geração for obrigada a trabalhar por mais tempo, os trabalhadores na faixa dos 30 e 40 anos podem se ver diante de uma maior concorrência por empregos e promoções. Mesmo se a recessão terminar neste ano, como preveem os economistas mais otimistas, os efeitos dela poderão continuar sendo sentidos ainda por muitos anos.Tradução: George El Khouri Andolfato

Mãe de Brooke Shields é enganada e tirada de asilo por repórter

A atriz Brooke Shields acusou um jornalista e um fotógrafo do tabloide americano "National Enquirer" de enganar sua mãe, que sofre demência, e de tirá-la de um asilo para fazer uma entrevista, informou nesta terça-feira (19) a imprensa americana.

Por causa disso, a popular atriz de "A Lagoa Azul" (1980) decidiu transferir a mãe, Teri Shields, 75, para uma nova instituição, disseram os advogados da atriz.
"Foi vergonhoso", disse Brooke à revista "People". Segundo a artista, o jornalista, "na busca de uma história para tabloides", tirou Teri do asilo em Old Tappan, no estado de Nova Jersey, na quinta-feira passada, após alegar que era amigo da idosa.
Segundo o "National Enquirer", o jornalista e Teri se conhecem há dez anos.
"Teri pediu ao jornalista que a levasse para comer e mandar umas mensagens", escreveu a publicação.
A polícia de Old Tappan investiga o caso, embora Brooke não tenha apresentado acusações, explicou seu advogado, Gerald Lefcourt.
Thomas Shine, da polícia de Old Tappan, disse que as autoridades encontraram Teri junto com um jornalista em um restaurante ao lado do asilo.
"Teri foi autorizada a deixar o lugar, com base no protocolo ou na política da empresa", comentou Shine. "A mulher estava bem (...). O que estamos investigando é quem deixou que ela saísse das instalações, porque aparentemente houve uma permissão por escrito", acrescentou.
"Quem tem um dos pais com demência ou Alzheimer sabe que é uma das experiências mais difíceis pela qual um filho ou filha pode passar", disse Brooke à "People". "A ideia de que o 'National Enquirer' tenha aproveitado de seu estado é algo reprovável", acrescentou.

Calouro luso de 75 anos busca formação para tratar de idosos

Viana do Castelo, 14 mai (Lusa) - 

O calouro mais velho do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), com 75 anos, está estudando Educação Social e Gerontológica, para ganhar bagagem para tratar de idosos.

"É evidente que não estou a tirar o curso para arranjar um emprego", revelou hoje à Agência Lusa, "com muito boa disposição", Artur Pimenta, um confesso adepto do ditado "aprender até morrer".

Pimenta tem sido, por estes dias, a "coqueluche" da Semana Acadêmica do IPVC.

"Estou a aprender, a ganhar bagagem para um dia, quem sabe, poder como voluntário contribuir para o bem-estar e para a auto-estima dos moradores dos nossos lares de idosos", acrescentou.

Sustenta que, em Portugal, os moradores dos lares da terceira idade ainda são, muitas vezes, "arrumados a um canto", por falta de formação do pessoal de quem lá trabalha.

"Falta gente que os saiba ouvir, que promova atividades que os façam sentir integrados e com interesse pela vida. E, no fundo, é tudo isso que nós aprendemos neste curso", adiantou. 

Na turma de Artur Pimenta, com 39 alunos, anda apenas um outro homem, de 22 anos.

"Tem idade para ser meu neto. O resto é tudo mulheres, todas igualmente muito jovens. Todos me tratam muito bem e até me elegeram, por unanimidade, delegado de turma. A idade, pelos vistos, continua a ser um posto", frisa.

Vivendo a sua primeira Semana Acadêmica, Artur Pimenta não perde uma das muitas iniciativas programadas.

"Já fui batizado no chafariz da Praça da República com o penico da praxe, já estive num concerto em Ponte de Lima até às quatro da manhã, já participei no cortejo e hoje, claro, não vou perder o Quim Barreiros. Vai ser mais uma noitada", garante.

Na sua infância, Artur Pimenta estudou apenas até ao 2º ano.

Começou a trabalhar aos 13 anos num escritório e depois dedicou toda a vida a duas empresas do ramo da eletrônica e instalações elétricas.

"Aos 65 anos aposentei-me e pensei: "e agora, que vou eu fazer? Vou passar os dias no café? Como moro frente a uma escola secundária, via sempre os alunos entrar e sair e aquilo mexeu comigo. Fui estudar de novo. Ano a ano, completei o 12º, depois fiz o exame de acesso à universidade, ainda experimentei a Universidade, até que em 2008 decidi pedir transferência para o IPVC", afirma.

História, Literatura e Biologia são as suas cadeiras favoritas, enquanto que as que lhe dão "mais dores de cabeça" são Psicologia e Desenvolvimento do Idoso (PDI) e Métodos e Técnicas de Investigação (MTI).

"Mas com força de vontade e com a ajuda de todos, hei-de conseguir levar a água ao meu moinho", salienta.

Estudos sobre "Respeito ao Idoso"

Estudo recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reafirma a tendência de aumento na expectativa de vida da população, revelando que o país caminha a passos largos para ser uma nação com muitos idosos. Há dez anos, o brasileiro vivia, em média, 69 anos e três meses, mas a Síntese de Indicadores Sociais divulgada semana passada aponta que a expectativa de vida do brasileiro ao nascer aumentou para 72 anos e sete meses, ou seja, um ganho de três anos e quatro meses. 

No Brasil das desigualdades sociais, as mulheres estão vivendo mais e hoje a média já está em 76 anos e cinco meses, contra a expectativa de 73 anos e dois meses apurada há uma década. Já a expectativa de vida para os homens saltou de 65 anos e cinco meses para exatos 69 anos, chamando a atenção para uma pergunta: o governo brasileiro está desenvolvendo políticas públicas para a Terceira Idade, preparando o País para oferecer aos idosos uma vida digna depois de mais de cinquenta anos de trabalho? É possível que não! 

O fato é que a população idosa tem crescido num ritmo muito maior que a velocidade das políticas públicas, mas o governo não se esforça para inverter esta situação. Nem mesmo o Estatuto do Idoso, promulgado com festa pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem sido capaz de garantir uma vida melhor para as pessoas que têm mais de 60 anos de idade e que, portanto, se enquadram na legislação. O Art. 2º da Lei 10.741, que criou o Estatuto do Idoso, é claro ao definir: o idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade. Alguém, ao ler este editorial, seria capaz de afirmar que todos os direitos contidos apenas e tão somente neste artigo do Estatuto do Idoso são respeitados em sua integridade pelos governos municipais, estaduais e federal? 

O mesmo pode-se dizer do Art. 3º da Lei 10.741, que continua sendo ignorado no ponto em que estabelece como obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. A questão é: numa nação com expectativa de vida de 76 anos e cinco meses para as mulheres e de 69 anos para os homens, precisaria criar um Estatuto para fazer valer os direitos dos idosos? É claro que não! O direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária deveria ser natural se este fosse um País que respeitasse as pessoas idosas. Aliás, o Brasil deveria se espelhar no Japão, onde a última palavra é sempre do mais experiente. 

É inegável que o governo precisa fazer a parte dele para garantir que os direitos da Terceira Idade sejam cumpridos, mas a sociedade também precisa rever seus conceitos diante de uma parcela da sociedade que cresceu 8% apenas no ano passado e atingiu a impressionante marca de 19,5 milhões de brasileiros. Isto significa que 10,8% da população tem mais de 60 anos e, portanto, deve ser tratada com o respeito que a idade exige. Entre os 5.563 municípios brasileiros, é difícil apontar as cidades com serviço eficiente de geriatria ou médico de saúde da família exclusivamente para atender a Terceira Idade, deixando claro que as autoridades não estão preocupadas em desenvolver políticas públicas capazes de garantir uma vida digna aos idosos. Enquanto o Estatuto do Idoso garante direitos líquidos e certos, mas que parecem inatingíveis, na triste realidade do cotidiano, os idosos são submetidos a situações humilhantes como dormir em filas de postos de saúde para conseguir uma consulta, em postos do INSS para passar por uma perícia, ou em hospitais públicos para conseguir um exame de média complexidade. Esta é a triste realidade do idoso brasileiro. 

Benzedeiras "curam" famílias no Norte do Maranhão

Continuar trabalhando pode adiar demência em idosos, diz estudo


Pesquisa foi feita com dados de homens que sofrem do mal na Grã-Bretanha.
Da BBC

Manter o cérebro ativo através do trabalho em idade avançada pode ser uma forma eficiente de adiar a demência em homens, afirma um estudo realizado por cientistas britânicos.
Os pesquisadores analisaram dados de 1.320 pacientes com demência. Eles descobriram que os homens que continuaram trabalhando durante a velhice conseguiram adiar a doença.
O estudo do Instituto de Psiquiatria do King's College de Londres foi publicado pela revista científica International Journal of Geriatric Psychiatry.
A demência é causada por uma perda de grande parte de células do cérebro. Especialistas acreditam que uma forma de se proteger contra isso é criando o maior número possível de conexões entre as células através de atividades mentais. Esse fenômeno é chamado de "reserva cognitiva".

Amostragem pequena
Pesquisas anteriores indicavam que uma boa educação pode diminuir os riscos de demência.
O estudo do King's College sugere que para cada ano que a aposentadoria foi adiada na vida de uma pessoa, houve um retardo de seis semanas na manifestação da doença.
"A possibilidade de que a reserva cognitiva de uma pessoa possa ser alterada em idade avançada dá mais peso ao conceito de 'use [o cérebro] ou perca-o', que determina que manter uma vida ativa em idade avançada traz benefícios importantes para a saúde, incluindo a redução de risco de demência", disse o pesquisador John Powell.
Os pesquisadores afirmam que a natureza da aposentadoria também mudou ao longo dos anos. Para muitas pessoas, a aposentadoria pode ser tão estimulante intelectualmente quanto se manter na ativa.
O pesquisador Simon Lovestone, que leu o artigo, mas não participou da pesquisa, disse que "o estímulo intelectual de pessoas mais velhas no ambiente de trabalho pode prevenir um declínio das habilidades mentais, mantendo as pessoas fora do alcance da demência por mais tempo."
Ele ressalta, no entanto, que ainda é preciso fazer mais estudos sobre demência para comprovar a relação entre os diferentes fatores.
Para Susanne Sorensen, diretora da Sociedade de Alzheimer da Grã-Bretanha, a pequena amostragem do estudo faz com que seja difícil que se tire conclusões definitivas sobre o tema.
"Pode haver uma série de motivos que ligam a aposentadoria em idade avançada em homens à manifestação tardia da demência", disse Sorensen.

Vacinação de idosos contra a gripe tem prazo prorrogado

Pessoas com mais de 60 anos podem se vacinar até o dia 22 de maio. Três milhões de idosos já tomaram a vacina no estado, desde que a campanha começou, mas ainda falta meio milhão de pessoas.

Australiano quer doar pele tatuada para museu


Professor de história aposentado tem 62 tatuagens que pretende doar depois de sua morte.
Da BBC

O australiano Geoffrey Ostling, de 62 anos, quer doar a própria pele tatuada a um museu ou galeria de arte no país quando morrer.


O professor de história aposentado começou a tatuar o corpo aos 42 anos, e considera as 62 tatuagens espalhadas pelo corpo "uma obra de arte".

O autraliano Geoffrey Ostling exibe suas tatuagens. (Foto: Giovana Vitola/BBC)
"Quando eu morrer meu corpo vai junto, e não quero que todo o trabalho que tive seja enterrado comigo", disse ele, que contou também que o museu nacional de Canberra já o questionou sobre se ele realmente consideraria fazer a doação.

Ostling vai garantir a doação colocando-a no seu testamento. Porém, o problema, segundo ele, "é que pode haver o interesse (do museu) agora, mas daqui há alguns anos, quando eu morrer, as pessoas na diretoria do museu podem não querer", disse o professor, que começou a se tatuar após se aposentar.

Plantas e monumentos
A paixão do australiano por arte e flores hoje é visível por todo o seu corpo. São flores e plantas coloridas e variadas, nativas e estrangeiras, do pescoço aos pés, incluindo a ponte de Sydney e a Opera House.

Ostling foi tatuado por artistas de várias partes do mundo, como italianos, neozelandeses e um brasileiro, e já gastou cerca de R$ 70 mil em tatuagens.

"Fiz as folhas de eucalipto na parte direita da barriga dele", disse Luciano Lima, que trabalha como tatuador em Sydney, à BBC Brasil.

Ostling considera a tatuagem única. "Ela não é como cartões postais, que você vai escolhendo qualquer um. Foi tudo planejado", disse ele.

O ex-professor explicou que esse tipo de tatuagem, cobrindo o corpo todo, pode levar de 15 a 20 anos para se completar. A dele, no entanto, vai levar ainda mais.

"Ainda tenho que acabar as tatuagens de um dos braços", disse ele. "Não sei se quando acabar as que faltam, farei mais."

Questionado sobre o por que de tantas tatuagens, o australiano respondeu que "são como chocolate. Você faz uma e quer mais".

O tema da tatuagem do australiano é "todas as flores de um jardim de Sydney".

O conceito de doar a pele de Ostling já foi documentado em um filme na Austrália sobre anatomia.

Segundo o diário "Daily Telegraph", o especialista em taxidermia de Sydney Sascha Smith disse que seria um desafio conservar as tatuagens, mas o processo não seria diferente ao de remover a pele de um animal.

Morre aos 88 anos o escritor uruguaio Mario Benedetti

O escritor uruguaio Mario Benedetti morreu hoje em Montevidéu aos 88 anos. Considerado um dos principais autores uruguaios, ele iniciou a carreira literária em 1949 e ficou famoso em 1956, ao publicar "Poemas de oficina", uma de suas obras mais conhecidas.

 

Foto: Governo da Venezuela/Divulgação

 No ano passado, Benedetti publicou "Testemunha de um mesmo", e em setembro disse a jornalistas que estava terminando um livro de poesias chamado "Biografia para encontrar-me". (Foto: Governo da Venezuela/Divulgação)

O autor tinha um estado de saúde bastante delicado e estava em sua casa, na capital uruguaia, quando morreu.