Categoria: Internet "Em Minas Gerais no dia do idoso, simpáticos "velhinhos" mostram como se mantêm jovens"

Envelhecer pode não ser nada fácil em um mundo que supervaloriza os jovens, a aparência. Rugas, limitações, doenças que aparecem à medida em que a idade avança. E mais brasileiros estão chegando lá! E com motivos pra comemorar a data de hoje, dia do idoso.

A vida vai passando e de repente se chega aos 60. Dona Helena conta que passou por uma reviravolta.



Seu Wilson ganhou uma porção de fios brancos, mudanças no corpo, mas muitos motivos de orgulho.

E olhando pra trás, seu Pedro diz que vê uma história de realizações no trabalho.

Filhos, netos, a vovó de 77 anos, dona Maria Silvia, fala do que considera o maior patrimônio: a família.

Os brasileiros estão vivendo mais e querem envelhecer com saúde. O segredo da longevidade, segundo os médicos, passa pelos cuidados com a alimentação, com o corpo, que devem começar cedo. Mas fundamental também é cuidar da mente.

O Brasil tem hoje 20 milhões de idosos. Em 2025 serão 34 milhões de pessoas com mais de 60 anos ou 14% da população. Mais aposentados, mais procura por serviços nos hospitais.

A receita de seu Claudionor para manter o alto astral é correr. Caminhando, dona Izabel já pensa no próximo aniversário, de 100 anos. E vale a pena também ouvir e aprender a lição de dona Salma.

Segundo o IBGE, o brasileiro vive em média 73 anos.

Categoria: Internet "Djalma Santos 80 anos: uma relação com o futebol que o tempo não apaga"

Aniversariante desta sexta, bicampeão mundial mantém boa forma que marcou carreira. Manhãs de domingo reservadas para partidas com amigos

Marcelo Monteiro

Rio de Janeiro

Ampliar FotoDivulgação/GLOBOESPORTE.COM

Djalma Santos com uma relíquia: a camisa azul 4 que usou na final da Copa de 58

O sonho de todo jogador de futebol é disputar uma Copa do Mundo. Mas somente alguns profissionais conseguem concretizar este desejo. Jogar uma final de Mundial, então, é um privilégio para poucos. Ser campeão, nem se fala. E ser convocado para uma Copa, participar da decisão, conquistar o título e ser eleito o melhor do torneio na posição? E isso disputando apenas uma partida - exatamente a final? Impossível? Quase. Essa honra cabe a apenas um atleta, que completa 80 anos nesta sexta-feira, 27 de fevereiro. O nome deste craque está inscrito para sempre entre os melhores jogadores de futebol de todos os tempos: Djalma Santos. 

E nem a idade consegue afastar o agora octagenário da atividade que o consagrou. Semanalmente, nas manhãs de domingo, o bicampeão mundial em 1958 e 62 bate a sua bolinha com os amigos no Country Clube de Uberaba, cidade mineira onde vive. 

- Ainda jogo um pouco. Para não enferrujar. Se não, fica ruim, não é? - brinca, em entrevista por telefone ao GLOBOESPORTE.COM. 

A boa forma física, ainda presente no senhor nascido no dia 27 de fevereiro de 1929, em São Paulo, foi uma característica marcante do profissional. Que encerrou a carreira somente aos 41 anos, no Atlético-PR. O Rubro-Negro do Paraná foi apenas o terceiro clube da trajetória de 22 anos do lateral-direito nos gramados. Durante dez (de 48 a 58), vestiu a camisa daPortuguesa. Em seguida, também por uma década (58-68), defendeu as cores do Palmeiras

 

Títulos foram uma constante. Deu voltas olímpicas nos três clubes. 

 

Clique e confira os títulos do craque

 

Mas Djalma Santos marcou seu nome na história do futebol mundial com as atuações com a camisa da seleção brasileira. Que fizeram seu nome figurar em diversas listas de selecionados dos melhores de todos os tempos. 

 

O lateral-direito participou das quatro Copas do Mundo realizadas entre 1954 e 66. E vestiu a camisa do Brasil em 98 partidas oficiais, um recorde na época. Durante 16 anos (52 a 68).

No Mundial disputado na Suíça, foi titular e teve a responsabilidade de cobrar o pênalti favorável ao Brasil nas quartas-de-final contra a Hungria. Converteu a penalidade, o que acabou sendo insuficiente para a equipe sair vitoriosa da "Batalha de Berna" (4 a 2 para os húngaros). 

 

Djalma Santos 80 anos: veja a galeria de fotos sobre o craque

 

Quatro anos depois, desembarcou na Suécia como reserva do são-paulino De Sordi. Assim permaneceu até dois dias antes da decisão contra os donos da casa. Quando foi avisado que o titular não teria condições de disputar a final. E que ele entraria em campo. 

- Logicamente, (que houve) impacto no primeiro aviso. Fiquei meio indeciso. Conversei com o De Sordi. Ele me disse que não tinha jeito mesmo de jogar - lembra. 

A surpresa logo se transformou em tranquilidade. E em uma excelente atuação na goleada de 5 a 2 sobre os suecos. Que valeu a inclusão do seu nome na seleção da Copa, formada por jornalistas que cobriram o Mundial. 

- Para mim, foi um surpresa. Só disputei uma partida só. À noite, saiu a escalação. Estava lá: Djalma Santos. Quem escolheu foram os meus amigos - afirma, com humildade.   

 

Ampliar FotoAgência/Reprodução

Djalma Santos representou o Brasil na seleção da Fifa, que enfrentou a Inglaterra em 63

Em 62, com 33 anos, não deu chance para os outros laterais-direitos do país e foi titular do início ao fim da Copa realizada no Chile. Um ano depois, a sua qualidade técnica foi reconhecida com uma convocação para seleção da Fifa que enfrentou a Inglaterra em um amistoso em Wembley. Apenas ele e Pelé foram os brasileiros chamados para compor o time que contava com craques como Di Stefano, Eusébio, Yashin, Puskas, Masopust, Gento. Machucado, Pelé não pôde atuar. E Djalma Santos foi o único representante do país a entrar em campo. 

Quatro anos depois, voltou à Inglaterra para disputar o Mundial de 1966. Mas, aos 37 anos, nem mesmo o jogador que virou sinônimo de boa forma física conseguiu superar os efeitos do tempo. 

- Já estava com uma idade avançada. Não era nem para eu ter ido. Existiam jogadores que poderiam render mais do que eu - reconhece. 

Aos 39 anos, despediu-se da seleção em 9 de junho de 1968, na vitória brasileira sobre o Uruguai por 2 a 0, pela Copa Rio Branco. Uma homenagem ao craque, que antes do intervalo, entregou sua camisa a Carlos Alberto Torres, que ocuparia sua posição na Copa de 70.

Aquele foi o último capítulo do 'velho' lateral na seleção. Mas a relação de Djalma Santos com o futebol já estava eternizada na história. Um relacionamento que permanece mesmo com a chegada dos 80 anos.

 

Nesta sexta-feira, às 23h30m, o SporTV exibe o "Especial 80 Anos de Djalma Santos". Confira no Canal Campeão

Categoria: Internet "Alguns cuidados para que os idosos vivam bem"

umentar

  • JCS

Para envelhecer bem, é preciso estar atento a alguns cuidados, como ter mais atenção e fazer mudanças em pequenas tarefas do dia-a-dia. Algumas dicas são importantes não só para o idoso, mas também para quem cuida dele.

O remédio certo tem que ser dado na hora certa. É necessário também ter cuidado com o que os nossos idosos vestem e calçam. Para isso, é bom não deixar tapetes no chão e colocar barras no chuveiro para evitar situações de risco.

O “Guia do Cuidador”, criado pelo Ministério da Saúde para orientar profissionais que trabalham com idosos, dá algumas dicas para se evitar acidentes.

Categoria: Internet "Morre escritor americano Philip José Farmer"


Literato foi o primeiro a falar de sexo em contos e romances de ficção científica

WASHINGTON - O escritor americano Philip José Farmer, considerado o primeiro a falar de sexo em contos e romances de ficção científica, morreu na quarta-feira, 25, aos 91 anos enquanto dormia, informou a rede de televisão CNN.

 

Famoso no mundo literário por obras como "O Planeta do Rio", "Os Amantes do ano 3050" e "Além do Inferno", Farmer mudou a cara da ficção científica com seu trabalho, segundo Joe Lansdale, crítico, escritor e amigo do romancista.

 

"Foi um dia triste. Estamos tentando conter nossas emoções", disse à editora Subterranean, que publicou a maioria de suas obras, ao informar sobre a morte do escritor em seu site.

 

O escritor, cujo último romance publicado foi "The City Beyond Play", em 2007, tratou o tema do sexo em suas obras de forma séria, afirmou Jonathan Strahan, editor e crítico da revista Locus.

 

"Não era pornografia. Era a sexualidade do povo contada de maneira interessante e inteligente", assinalou.

Categoria: Internet "Doente de Parkinson sofre mais fraturas"




Tremores, rigidez, lentidão dos movimentos. Além desses sintomas clássicos --e, em grande parte, por causa deles--, o paciente com Parkinson enfrenta um outro desafio: o maior risco de ter fraturas ósseas. O alerta é de um artigo publicado no "Journal of the American Academy of Orthopaedic Surgeons", uma revisão de estudos feita no Suny Downstate Medical Center, de Nova York (EUA).

Uma das pesquisas acompanhadas revelou, por exemplo, que o risco de fraturas após o diagnóstico de doença de Parkinson dobra. Nesse estudo, 27% dos pacientes sofreram fraturas no terço proximal do fêmur (região do quadril) ao longo de dez anos, enquanto 14% das pessoas sem a doença tiveram o mesmo problema.
A mortalidade entre esses pacientes também foi maior: no período do estudo, 30% deles sobreviveram, versus 49% no grupo sem o problema.

Um dos motivos apontados pelos pesquisadores para a maior susceptibilidade é o fato de pessoas com Parkinson se locomoverem menos devido às dificuldades geradas pelos sintomas motores.

Isso contribui para a redução na massa óssea, o que favorece a ocorrência de fraturas. "Tudo o que não é usado se atrofia, enfraquece. Com os ossos acontece o mesmo", comenta Alexandre Kokron, ortopedista do Departamento de Geriatria do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo) e do hospital Albert Einstein.

Outra razão observada pelo artigo é que, devido à falta de mobilidade, muitos parkinsonianos ficam mais tempo dentro de casa. Por isso, tomam menos sol --hábito fundamental para sintetizar vitamina D, um nutriente importante para a saúde dos ossos.

Equilíbrio

O neurologista João Carlos Papaterra Limongi, professor da USP, acrescenta mais um fator: um dos sintomas da doença é a dificuldade para se equilibrar, o que favorece quedas. Como os ossos já estão mais frágeis, a possibilidade de fraturas aumenta. "O desequilíbrio costuma surgir a partir do quinto ano de evolução da doença. Com dez anos, muitas vezes as quedas já são frequentes", afirma Limongi.

Erika Okamoto, fisioterapeuta da Associação Brasil Parkinson, lembra que pessoas com a doença tendem a dar passos menores, o que contribui para o desequilíbrio, e a andar arrastando os pés, o que favorece tropeções.

Para minimizar o problema, ela diz que é preciso ganhar mais consciência dos movimentos. "Coisas que a pessoa fazia automaticamente passam a exigir treino. Ela tem que pensar no movimento para fazer melhor."

Segundo Kokron, outro agravante é que quem tem Parkinson costuma ficar com os reflexos comprometidos. "Esses pacientes não têm tanta capacidade de reação, aquele reflexo de proteção que faz as pessoas esticarem o braço para amortecer parte de uma queda", diz.

O ortopedista lembra que a propensão a fraturas depende de fatores individuais, como a quantidade de massa óssea que a pessoa acumulou na juventude. As fraturas mais comuns são nas vértebras, mas as mais graves são as do terço proximal do fêmur.

Prevenção

De acordo com o estudo americano, quando os parkinsonianos precisam de cirurgia, a recuperação também é pior do que a de pessoas saudáveis. "Tudo é mais lento no Parkinson. Claro que depende de cada situação, mas um idoso saudável até se recupera bem de uma fratura no quadril. Já o paciente com Parkinson tem mais dificuldade", diz Okamoto.

O melhor, portanto, é prevenir. A recomendação dos especialistas é iniciar a fisioterapia o quanto antes, já que os exercícios ajudam a fortalecer a musculatura e os ossos.

Entre as atividades propostas há alongamentos, exercícios posturais e de equilíbrio, sempre associados a movimentos respiratórios. Os exercícios são de dois tipos: os básicos --que podem ser feitos por todas as pessoas-- e os mais específicos para cada caso.

Também é importante manter em dia o tratamento do Parkinson, pois quem não controla a doença tem mais dificuldade para se locomover, o que aumenta a propensão à perda de massa óssea.

Em alguns casos, o médico pode receitar também remédios contra a osteoporose. "O tratamento é basicamente o mesmo que vale para qualquer idoso com osteoporose. A diferença é que, no idoso com Parkinson, tendemos a ser mais incisivos e a dar remédios com mais facilidade, por exemplo, por sabermos que ele tem mais chance de cair e de fraturar", diz Kokron.

Categoria: Internet "Veja como fica a saúde de alguém aos 90 anos"

da Folha de S.Paulo

Veja o que muda e o que não muda no corpo de nonagenários saudáveis, sedentários ou ativos

CÉREBRO

Sedentário
Se for saudável, perde 25% do volume
Esportista
Perda de neurônios é inevitável, mas há maior bem-estar por conta de substâncias produzidas durante o exercício e melhor circulação sanguínea no cérebro

CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA

Sedentário
- capacidade decai 30%
- alvéolos pulmonares e células do coração são destruídos
- diminui expansibilidade da caixa torácica
- diminui elasticidade pulmonar
- com isso cai a reserva funcional --consegue-se fazer atividades como andar devagar, mas aumento do metabolismo e esforços físicos intensos podem levar à insuficiência cardiorrespiratória
Esportista
- é menor a piora na expansibilidade da caixa torácica e na elasticidade pulmonar
- destruição de alvéolos e perda de músculo não se revertem, mas melhoras funcionais compensam em até 20% essas perdas estruturais

GORDURA

Sedentário
- tecido adiposo cresce 40%
- taxa de sobrepeso atinge mais da metade de idosos
Esportista
- perda de gordura depende da intensidade dos exercícios

MÚSCULOS

Sedentário
- perde-se 50% da massa muscular (10% dos 30 aos 50 anos; depois, 1% ao ano)
- prejuízo é maior nas fibras de contração rápida, importantes em atividades como saltos e corridas curtas
Esportista
- perda de massa pode diminuir para 20% com musculação, o que equivale a um sedentário de 60 anos

VISÃO
- aos 60 anos tem-se mais catarata, que pode ser operada
- aos 90 anos pode ocorrer degeneração macular (da retina, onde se forma a imagem), que é irreversível

AUDIÇÃO
- percepção de sons agudos e discriminação auditiva reduzidas

EQUILÍBRIO
- centro de gravidade muda com perda de altura (0,5 cm a 1 cm por década), retificação do pé, arqueamento das pernas e cifose (corcunda)
- percepção corporal é alterada

RINS
- perdem anualmente 1% da capacidade após os 35 anos
- idoso tem maior risco de desidratação por ter menos água no corpo

REFLEXOS
- diminuição da condução nervosa reduz a sensibilidade ao tato e ao calor
- reflexos também são prejudicados pela perda de fibras musculares rápidas

OSSOS

Sedentário
- ossos se destroem e se restituem constantemente, mas, a partir dos 30 anos, a destruição é maior que a reconstrução
- menor concentração de vitamina D e de testosterona causa osteoporose também em homens
- em mulheres, a perda de massa óssea é três vezes maior que em homens nos sete anos pós-menopausa
Esportista
- atividades de impacto aceleram a reconstrução dos ossos
- exercícios, sol e eventual reposição de testosterona diminuem perda ao equivalente à de um sedentário de 70 anos

*não são alterados com exercícios

Fontes: Clineu de Mello Almada Filho, geriatra e professor da Unifesp; e Omar Jaluul, geriatra do Centro de Envelhecimento Saudável do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Categoria: Internet "Aprenda a envelhecer com qualidade de vida"

O envelhecimento natural é a progressiva incapacidade de manutenção do equilíbrio homeostático, em condições de sobrecarga funcional.

Homeostasia é a capacidade de adaptação do ser humano às mais diversas modificações do organismo. Por exemplo, se nós apresentarmos uma taquicardia (batedeira do coração) logo em seguida teremos uma bradicardia (batimentos cardíacos lentos) para compensar o estado anterior. Na velhice vamos perdendo esta função fisiológica de equilíbrio automático.

Senescência são as alterações fisiológicas que ocorrem naturalmente no envelhecimento e senilidade são as alterações provocadas por afecções ou doenças que acometem o idoso. As capacidades fisiológicas e o desempenho do ser humano evoluem durante a infância alcançando pico máximo entre a adolescência e os 30 anos de idade, declinando a seguir.

Nem todas as funções orgânicas declinam no mesmo ritmo e na forma durante o processo de envelhecimento. A força máxima de homens e mulheres em geral, é alcançada entre os 20 e os 30 anos de idade , posteriormente ocorre um declínio progressivo na força muscular de 16%. Acima dos 65 anos a força muscular diminui de 25 a 45%.

A perda da massa muscular constitui um fator principal na redução da força do idoso. A redução da massa muscular está relacionada com a inatividade e o erro da ingestão de aminoácidos e proteínas.

O envelhecimento cronológico é diferente do biológico. Podemos obter uma condição de vida muito mais saudável e com um significativo aumento de longetividade, se investirmos em uma vida com dieta balanceada, evitarmos o álcool, o vício do tabagismo e principalmente incorporando desde cedo a atividade física regular e constante.

O idoso necessita de uma reposição de certos elementos nutricionais como: cálcio, vitamina D, zinco, proteína, ferro, ácido fólico, vitamina B12, administrados de forma regular em uma complementação alimentar.

Além disso, um treinamento físico habitual, promove uma retenção protéica significativa, o que provoca um retardamento da redução da massa muscular observada no envelhecimento. Homens sadios de 60 a 72 anos de idade realizando treinamento orientado de resistência muscular semelhante a de um adulto jovem.

Não há dúvidas que o desempenho físico das pessoas idosas está abaixo do dos jovens. O que não se conhece é até que ponto estas diferenças são consequências do envelhecimento biológico ou se são decorrentes de fatores ambientais e do desuso, resultante do estilo de vida dos idosos.

Pesquisas recentes demonstraram que se for mantido um estilo de vida ativo por toda a vida do idoso, um nível relativamente elevado de funções vitais se conservam por mais tempo e até mesmo atividades intensas poderão ser desempenhadas com segurança e sucesso.

O condicionamento físico e muscular induzido por treinamento de resistência pode prevenir ou reduzir a incidência de lesões nos indivíduos mais idosos. O organismo humano se adapta de forma surpreendente a novos comportamentos alimentares e atividades físicas. Indivíduos que mantém atividades físicas por toda a vida têm um risco três vezes menor que infartar do que o sedentário. Além disso, a chance de sobreviver a um infarto é muito maior no idoso ativo que no sedentário.

Uma atividade física incorporada à vida de forma regular pode também modificar os fatores de risco para diversas doenças. Um bom exemplo disso é o paciente cardiopata que se recuperou completamente de um ataque cardíaco e, por meio de um programa de adequação alimentar e treinamento planejado, foi capaz de completar uma maratona em 4 horas.

O corpo responde em qualquer idade. As pesquisas mostram que os idosos podem adquirir melhoras impressionantes das características estruturais e no desempenho físico.

Melhorias notáveis e rápidas podem ocorrer com o treinamento físico, até mesmo aos noventa anos de idade. Um estilo de vida ativo aliado a uma dieta saudável e a eliminação do hábito de fumar são suficientes para aliviar os efeitos acumulativos do colesterol nas artérias e, consequentemente, as doenças cardiovasculares, aumentando a possibilidade de poder desfrutar uma vida sadia e muito longa.

A fonte da juventude está em nós mesmos, em nossas atitudes e em nosso estilo de conduzir a vida, incorporando desde cedo hábitos saudáveis, tendo em vista apenas um único objetivo, a alegria de viver bem.

Edson Credídio
Médico Nutrólogo - Homeopata

Categoria: Internet "Maioria dos postos não oferece acessibilidade para idoso, diz estudo"

São Paulo - Um estudo inédito realizado em sete Estados do País mostra que 60% dos postos de saúde têm barreiras arquitetônicas para idosos e pessoas com deficiência, como escadas e ausência de rampas e corrimãos, o que dificulta o acesso a esses serviços. Na avaliação conjunta realizada pelas universidades Federal e Católica de Pelotas (RS) foram visitadas 240 Unidades Básicas de Saúde (UBS) sorteadas em 41 municípios com mais de 100 mil habitantes de Estados do Sul e Nordeste do País (RS, SC, AL, PB, PE, PI e RN).


"A presença de degraus, a falta de corrimãos, rampas, banheiros adaptados para cadeirantes e salas de espera inadequadas foram uma constante", concluíram os pesquisadores no trabalho publicado na última edição da revista Ciência & Saúde Coletiva. Eles avaliaram ainda as calçadas das unidades, consideradas inadequadas em 67% dos casos. Estima-se que 23% da população do País seja idosa ou tenha algum tipo de deficiência. 

Os pesquisadores visitaram unidades comuns e aquelas pertencentes ao Programa Saúde da Família (PSF). As regiões de estudo foram escolhidas pelo Ministério da Saúde, que financia uma avaliação da expansão do PSF para grandes cidades cujo objetivo é orientar as prefeituras. Os direitos das pessoas com deficiência e idosos são garantidos pela legislação nacional, na Constituição Federal e na Lei Orgânica da Saúde. A Associação Brasileira de Normas Técnicas tem diretrizes para a construção de prédios acessíveis. 

"Além disso, sabemos que estamos passando por uma transição demográfica, de envelhecimento da população, e existe necessidade de preparar o terreno para isso", diz um dos autores do trabalho, o fisioterapeuta Fernando Siqueira, do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Católica. "Para ter acesso à saúde, é preciso acesso no plano físico", afirma o pesquisador, que considera o resultado alarmante. 

Acesso

Um dos problemas mais frequentes relatados pela pesquisa foi a ausência de rampas de acesso e, mesmo quando elas existiam, não tinham corrimãos. Para piorar, a maioria das unidades também não dispunha de cadeiras de rodas para transportar os pacientes. Os pesquisadores não divulgaram dados por município. A cidade de São Paulo, que não foi alvo do estudo, apesar de ter avançado na adaptação das unidades de saúde, ainda tem problemas em relação à acessibilidade, segundo o Conselho Municipal da Saúde.

"As unidades que têm escada ganharam elevadores, mas quase sempre eles estão quebrados", afirma Francisca Chagas, representante das pessoas com deficiência. A unidade de Santa Cecília, no centro, é uma delas. "Eles me perguntaram se eu poderia subir. Até é bom porque faço exercício", disse Maurício Monge, de 50 anos, que, apoiado em uma muleta, descia devagar a escada no início deste mês. Segundo a prefeitura, 90% dos postos garantem a acessibilidade e, na unidade, os médicos descem a escada quando necessário. "Mas o fato de ter rampa não significa que a unidade é acessível. Ela pode ter rampa e não ter elevador", diz a vereadora Mara Gabrilli (PSDB), que participou de CPI que tratou da acessibilidade.

AE