Foram avaliados 1.890 moradores de Manhattan, recrutados entre 1992 a 1999. No início do estudo aproximadamente 25% das pessoas tinha um pequeno déficit cognitivo.
A aderência à dieta foi classificada em grupos possibilitando a comparação do impacto da dieta sobre a doença cerebral.
O grupo que manteve a dieta com mais freqüência teve um benefício maior em termos de diminuição do risco de evolução para Doença de Alzheimer do déficit inicial.
As análises apontaram para cerca de 45% de redução de risco do grupo mais disciplinado, comparado ao que se ligou menos à dieta prescrita.
Os mecanismos por trás do efeito benéfico ainda não são claros para os pesquisadores. O efeito sobre o sistema vascular já é conhecido e pode ter um papel no efeito positivo em geral.
Infelizmente o estudo não conseguiu separar fatores como exercícios físicos e bons hábitos na evolução positiva, o chamado efeito pessoa saudável. De qualquer forma esse trabalho reforça a noção de que a proteção cerebral dos efeitos do envelhecimento começa com uma dieta equilibrada.