Polo Cultural do Idoso em SP oferece cursos gratuitos


Atividades são destinadas a pessoas com mais de 60 anos.

Aulas mais procuradas são fisioterapia e ginástica terapêutica.


O Polo Cultural do Idoso em São Paulo oferece vagas gratuitas para cursos destinados a pessoas com mais de 60 anos. As aulas mais procuradas são as de fisioterapia e ginástica terapêutica. A grande novidade é o curso de pilates, que começa na semana que vem.
Para se matricular, os interessados devem ligar para (11) 3207-9708/9687. Nestes telefones, a população também pode se informar sobre direitos dos idosos e tirar dúvidas sobre problemas ligados à Previdência Social.
O Polo foi criado em 2000 e, desde janeiro deste ano, está sobre a coordenação da Secretaria Municipal de Participação e Parceria (SMPP). Oferece diversos eventos para ativar a vida cultural, social e esportiva do bairro Cambuci, na Região Central de São Paulo. Para mais informações, é só entrar no site: 

Idoso paga multa de US$ 1 com 35 anos de atraso na Flórida

Stanley Baker quitou taxa de estacionamento proibido que achou em livro.

'Antes tarde do que nunca', brincou ele em bilhete endereçado à polícia.



                                                         


Um idoso morador do estado americano de Michigan pagou uma multa de estacionamento proibido de US$ 1 depois de 35 anos, segundo as autoridades da Flórida.
A polícia de Orlando disse que recebeu nesta terça-feira (28) a taxa, que era devida desde 7 de novembro de 1975.
Morador de Pentwater, Stanley Baker, de 89 anos, mandou o dinheiro com um bilhete que dizia: "Antes tarde do que nunca!".
Fritz Baker, filho do devedor, disse que seu pai achou o ticket da multa dentro de um livro que ele comprou em uma venda de garagem em Orlando em 1995.
Ele disse que seu pai decidiu pagar a multa como brincadeira, apesar de ela não ser endereçada a ele.
Ele mandou o pagamento no envelope original. Já não havia registro dela nos arquivos policiais.
Um porta-voz da polícia disse que o departamento considerou o caso "divertido".


Estudo liga combinação de remédios para idosos a maior risco de morte

Um estudo revelou que a combinação de medicamentos usados para combater problemas cardíacos, depressão e alergias podem aumentar o risco de morte e de deterioração de funções cerebrais entre idosos.
Cientistas estimam que metade das pessoas com 65 anos ou mais consomem regularmente tais medicamentos.
A pesquisa foi realizada entre 13 mil pessoas de 65 anos ou mais, pela Universidade de Anglia, na Grã-Bretanha, a partir de dados coletados entre 1991 e 1993 envolvendo medicamentos vendidos mediante a apresentação de receita médica ou outros que dispensavam a apresentação de receita.
O estudo se centrou nos efeitos colaterais desses remédios sobre uma substância química chamada acetilcolina, produzida no cérebro.
A aceliticolina é um neurotransmissor que exerce um papel vital no sistema nervoso, o de passar mensagens de célula nervosa para célula nervosa.
Mas muitos remédios, quando tomados simultaneamente, afetam o funcionamento da acetilcolina.
Classificação
A pesquisa classificou 80 medicamentos de acordo com sua suposta capacidade ''''anticolinérgica''''. Anticolinérgicos são substâncias extraídas de plantas ou sinteticamente produzidas que inibem a produção de acetilcolina.
Elas foram classificadas em um placar que ia de 1 a 5.
Remédios considerados amenos foram avaliados como sendo de categoria 1. Os de efeitos considerados moderados foram listados como sendo 2. E os avaliados como tendo efeitos severos foram listados na categoria 3.
Pacientes que tomavam uma droga considerada severa, juntamente com outras duas consideradas amenas eram enquadrados na categoria 5.
Entre os considerados moderados figuram o analgésico codeína e o anticoagulante warfarin. Os que foram classificados como severos estão o ditropan, tomado para prevenir incontinência, e o antidepressivo seroxat.
Entre 1991 e 1993, 20% dos pacientes que marcaram 4 pontos ou mais morreram. Entre aqueles que não tomaram medicamentos anticolinérgicos, apenas 7% morreram.
Pacientes que marcaram 4 pontos ou mais tiveram um aumento de 4% na degeneração de suas funções cerebrais.
O estudo não pode, no entanto, concluir que necessariamente os medicamentos causaram morte ou reduziram as funções cerebrais, apenas indica uma associação.

Idosos sofrem com distúrbios do sono

Releitura de O Mágico de OZ trata de bullying cometido contra os idosos

Atriz britânica Margaret Tyzack morre aos 79 anos


Ela atuou em '2001 - uma odisseia no espaço' e em 'Laranja mecânica'.
Segundo comunicado, Margaret morreu 'pacificamente' no sábado (25).


A atriz britânica Margaret Tyzack, famosa por seu papel na série de TV britânica "A Saga da família Forsyte", morreu no último sábado (25) aos 79 anos. Ela também atuou em "2001 - uma odisseia no espaço" (1968) e em "Laranja mecânica" (1971), dois dos filmes mais conhecidos do diretor Stanley Kubrick.

Em comunicado, o porta-voz da atriz, que, segundo os jornais britânicos, sofria de câncer, explicou que ela morreu "pacificamente" em sua casa, acompanhada pela família.

Margaret, respeitada também por suas interpretações teatrais, "enfrentou sua doença com a força, a coragem e a dignidade, e inclusive com senso de humor, com os quais viveu sua vida toda", indica a nota, que concluiu que a atriz "será lembrada por sua contribuição no teatro, cinema e televisão e pelo apoio e a inspiração que deu aos jovens atores".

Nascida em 1931, em Essex, Margaret Maud Tyzack ingressou na Companhia Real de Shakespeare em 1962, e ao longo de sua carreira recebeu prêmios Olivier e Tony por suas interpretações.

Era muito popular no Reino Unido por seu papel de Winifred na adaptação da emissora "BBC" de "A saga da família Forsyte", em 1967, e foi Antonia, a mãe do imperador Claudio, em "I, Claudius".

Torcedora de 100 anos visita o Avaí


Ilda Olegário Campos dá conselho para o time sair da má fase no Brasileirão


A última semana foi especial para a torcedora Ilda Olegário Campos. Para comemorar seus 100 anos de vida, ela ganhou uma visita ao Avaí. A torcedora foi recepcionada pelos jogadores e tirou uma foto de recordação.



- Vocês, acima de tudo, devem acreditar em Deus e ter fé no que fazem. Só assim o Avaí vai melhorar em campo - disse a ilustre torcedora, que tem sofrido com a campanha do time no Campeonato Brasileiro.
O Avaí é o lanterna, com apenas um ponto em seis partidas.

Morre aos 72 anos o cineasta Gustavo Dahl


Diretor de filmes como 'Em busca do ouro' sofreu infarto neste domingo (27).
Ele também trabalhou em diferentes órgãos públicos do audiovisual.


Morreu  neste domingo (26), aos 72 anos, o cineasta Gustavo Dahl. Argentino e naturalizado brasileiro, ele sofreu um infarto em Trancoso (BA). Dahl, que dirigiu filmes "Em busca do ouro" e "O bravo guerreiro", destacou-se principalmente por sua atuação em diferentes órgãos públicos relacionados à atividade audiovisual.
Durante a década de 1970 foi superintendente de comercialização da Embrafilme, além de presidir a Associação Brasileira de Cineastas. Também foi o primeiro diretor-presidente da Ancine a partir de 2002 e, atualmente, era gerente do CTAV (Centro Técnico Audiovisual do Ministério da Cultura).
Em nota divulgada à imprensa, a Ministra da Cultura Ana de Hollanda lamentou a morte de Dahl.
"A morte inesperada de Gustavo Dahl é um golpe profundo não só para a comunidade do cinema, como para o Brasil. A começar que ele, argentino de nascimento, se tornou um brasileiro como nós por opção. Cineasta, crítico e gestor público, com muitos prêmios, sua atuação à frente da Embrafilme a converteu na segunda maior distribuidora do país. Doou generosamente sua experiência e sensibilidade a todos os órgãos pelos quais passou, desde a Associação Brasileira de Cineastas, Concine, Conselho Nacional de Direitos Autorais e Ancine, até o Centro Técnico Audiovisual do Ministério da Cultura, do qual era gerente. Isso sem esquecer, ainda, de sua figura humana, luminosa e divertida, que tornava as reuniões de trabalho ocasiões de enriquecimento cultural. Deixo meu abraço solidário à família, aos amigos e a toda a comunidade do cinema".

Woody Allen fala sobre nostalgia, aversão à tecnologia e escândalos de sua vida

Reuters
Diretor Woody Allen divulga seu filme 'Meia-noite em Paris' no Festival de Cannes, em maio / Crédito: Reuters/Jean-Paul Pelissier
NOVA YORK — Woody Allen se debruça sobre a nostalgia, entre outros tópicos, no seu novo filme "Meia-Noite em Paris", o mais recente de uma série ambientada na Europa. O longa transporta seu protagonista, representado por Owen Wilson, de volta aos bons tempos da Belle Époque , na Paris dos anos 1910, dando ao diretor a oportunidade de concluir que, na realidade, ele teria sido infeliz em qualquer época, dourada ou não. Allen, de 75 anos, conversou com a Reuters sobre seus anseios, o desejo de voltar a filmar em Nova York e suas aversões à tecnologia e outros prazeres modernos.

Você ainda datilografa seus roteiros em uma máquina de escrever?
Woody Allen : Não tenho processador de textos. Não sou o tipo de pessoa que aprecia engenhocas.

Então você escapou de coisas como Twitter e Facebook?
WA : Twitter? Não faço ideia do que seja isso. Mas o Facebook eu conheço, porque assisti ao filme ("A Rede Social") e gostei. Portanto, sei o que é o Facebook. E tenho um site meu na Internet, que nunca vi na vida. Não faço ideia se funciona nem qual seria sua utilidade, mas algumas pessoas o criaram para mim. (Se o leitor quiser ver, o site está em www.woodyallen.com/ )

Então como você se adapta ao mundo dos iPods e iPads?
WA : Tenho um telefone e um celular, mas só o que consigo no celular é fazer e receber telefonemas. Não tenho qualquer outra utilidade para ele — não tenho, como se chama um número de texto? Você já viu pessoas idosas que colam uma fita sobre muitos dos botões de seus televisores, para não cometer um engano? Para que não possam acessar aqueles botões e consigam apenas ligar e desligar o televisor? Eu sou exatamente assim. Enquanto houver apenas dois botões para pressionar, eu dou conta.

Tendo sido roteirista de TV no passado, o que você acha de como está a televisão hoje em dia, da TV realidade, de Snooki em "Jersey Shore"?
WA : Nunca assisto a nada disso. Vejo os nomes nos jornais e assim por diante, mas nem sequer sei do que se trata. Assisto à televisão, mas não isso. Vejo quase exclusivamente esportes.

Seu filme mais recente, "Meia-Noite em Paris", examina a nostalgia. Do que você sente mais nostalgia?
WA : É verdade que fico nostálgico em meus momentos de fraqueza. Começo a relembrar o passado e a pensar "era ótimo poder jogar 'stickball' (algo semelhante a beisebol, jogado por crianças na rua com uma bola e bastões) na rua e depois entrar correndo em casa, tomar um banho e comer alguma coisa nada saudável" — sem fazer ideia de que não fosse saudável, nem se preocupar com isso. Era uma vida mais simples. Mas então paro e penso, será mesmo? Voltar àquela vida. Será que ela era tão legal assim?. Não era. Eu odiava a escola, me saía muito mal nas aulas, tinha problemas de toda espécie. Era terrível.

Seus pensamentos sobre a mortalidade vem mudando recentemente?
WA : Não, eu já era contra a mortalidade aos cinco anos de idade, quando tomei consciência dela. Continuo a ser contra. Somos programados pela natureza para resistir à ideia de morrer, para nos preservarmos, para cuidar de nós mesmos e lutar por nossas vidas. Não sou diferente de ninguém com relação a isso. Posso diferir na medida em que faço parte do grupo de pessoas para as quais a mortalidade está presente em nossa consciência mais frequentemente. Mas não há nada que possamos fazer a esse respeito. Provavelmente sofremos mais, porque não conseguimos bloquear isso tão facilmente. Todo o mundo é provido de um mecanismo de negação. O meu é defeituoso.

Por que você é tão respeitado na Europa?
WA : Acho que eu ganho algo a mais na tradução. Faço um filme e em toda a Europa, em todo o mundo, as pessoas o amam, possivelmente porque não enxergam meus erros.

Você é (sofisticado) demais para a mentalidade americana convencional?
 Qual foi o escândalo? Eu me apaixonei por essa garota, me casei com ela. Estamos casados há quase 15 anos
WA : Sim, somos um país muito religioso, mas, para mim, isso é problema dos americanos convencionais. Eu não assino embaixo disso. Não sou religioso nem pudico. Sob esse aspecto sou um pouco mais europeu, mas você encontrará um pouco mais disso em Nova York do que no resto do país, acredito. Nova York é o que temos que mais se aproxima de uma cidade europeia. Quando você sai para o interior, o ambiente se torna muito puritano e com muitas sobrancelhas erguidas em sinal de espanto, mas a gente não pode ceder um centímetro sequer a isso, porque esse é o caminho que leva à esterilidade e à morte.

Mesmo assim, os críticos gostaram deste filme. Você acha que os EUA estão dispostos a perdoá-lo por seus escândalos passados?
WA : Qual foi o escândalo? Eu me apaixonei por essa garota, me casei com ela. Estamos casados há quase 15 anos. Não houve escândalo, mas as pessoas se referem a isso o tempo todo como escândalo, e eu até gosto disso, de certa maneira, porque, quando eu me for, vou gostar de dizer que tive um escândalo realmente apimentado em minha vida.

Você sente saudades de filmar no Central Park no outono?
WA : Eu amo Nova York e tenho certeza que voltarei para cá e trabalharei aqui outra vez. Duas coisas têm me impedido de voltar: quando um lugar estrangeiro me dá dinheiro para trabalhar e insiste que eu trabalhe lá e quando não tenho condições financeiras de trabalhar aqui.

Seu próximo filme na Itália será inspirado em Fellini?
WA : Não. Por que Fellini? E por que não Antonioni? Não, o filme não é inspirado em ninguém. É apenas uma comédia, não uma comédia romântica, mas uma comédia pura e simples.

Prefeito mais idoso do Brasil tem mandato cassado no interior do PR

Vovô tá com grana


Veja só. Entre 2003 e 2009, cresceu 132% nas classes A e B, acredite, o contingente de "idosos independentes", vovôs e vovós com mais de 65 anos que têm renda e vivem sozinhos. O levantamento foi feito pela revista "Exame", nas bancas amanhã.
Este grupo de "idosos independentes" foi o que mais cresceu nas classes A e B, no período, mas também chama a atenção o aumento de um outro contingente.
É o dos "solteirões maduros", pessoas de 40 a 65 que também vivem sozinhas (crescimento de 96%).

Terceira idade cheia de energia

A prática de atividades físicas é fundamental em qualquer etapa da vida. Mas, principalmente na terceira idade, o exercício deve ser encarado como um poderoso aliado na manutenção da saúde. E, se os altos preços das academias são impeditivos no orçamento dos aposentados, não há mais desculpas: na Zona Sul, foram inauguradas, pela Secretaria de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida (SESQV), dez Academias da Terceira Idade, com aparelhos que atendem diretamente à necessidade da turma de cabelos brancos.

— A ideia é mover essas pessoas contra o sedentarismo, tornando-as mais saudáveis e, consequentemente, poupar dinheiro da saúde pública. É mais barato manter um idoso bem de saúde do que ter que tratálo depois — afirma Cristiane Brasil, titular da SESQV.

Desde que começou a frequentar a ATI do Flamengo, na Praça Cuauhtemoc, em dezembro do ano passado, a aposentada Antônia Santos diz que melhorou das dores nas costas e da sinusite.
— Sempre gostei de me exercitar, mas não tinha muito incentivo. A academia, além de ser de graça, é pertinho da minha casa. Venho todo dia — diz.

Rose Cunha, moradora do Flamengo, sofre de hipertensão e precisa de controle na prática de exercícios. Na
Academia da Terceira Idade, ela é supervisionada por uma enfermeira que checa sempre a pressão antes de começar as atividades.

— Quando entrei, pediram para trazer atestado e sempre me monitoram para saber se está tudo bem.

Exercícios lúdicos que visam a trabalhar a coordenação motora, a flexibilidade, o equilíbrio, o ritmo e a lateralidade são fundamentais para reunir 70 senhores e senhoras nas tardes de segundas e quartas-feiras na Igreja Nossa Senhora da Esperança, em Botafogo. A mobilização é para aulas de dança e alongamento ministradas pela professora Christiane Aguiar, que deu início ao projeto “Dança na terceira idade” há três anos no local, cedido pela igreja.

— A proposta é mostrar que nunca é tarde para se divertir e entrar em forma — afirma Christiane.

Leia a matéria na íntegra na edição desta quinta-feira do GLOBO-Zona Sul!

Estudo liga combinação de remédios para idosos a maior risco de morte

Pesquisa feita entre 13 mil pacientes com 65 anos avaliou efeitos colaterais de medicamentos para depressão, alergias e problemas cardíacos.

Da BBC

Remédios (Foto: SPL)Remédios (Foto: SPL)

Um estudo revelou que a combinação de medicamentos usados para combater problemas cardíacos, depressão e alergias podem aumentar o risco de morte e de deterioração de funções cerebrais entre idosos.

Cientistas estimam que metade das pessoas com 65 anos ou mais consomem regularmente tais medicamentos.

A pesquisa foi realizada entre 13 mil pessoas de 65 anos ou mais, pela Universidade de Anglia, na Grã-Bretanha, a partir de dados coletados entre 1991 e 1993 envolvendo medicamentos vendidos mediante a apresentação de receita médica ou outros que dispensavam a apresentação de receita.

O estudo se centrou nos efeitos colaterais desses remédios sobre uma substância química chamada acetilcolina, produzida no cérebro.

A aceliticolina é um neurotransmissor que exerce um papel vital no sistema nervoso, o de passar mensagens de célula nervosa para célula nervosa.

Mas muitos remédios, quando tomados simultaneamente, afetam o funcionamento da acetilcolina.
 
Classificação
 

A pesquisa classificou 80 medicamentos de acordo com sua suposta capacidade ''anticolinérgica''. Anticolinérgicos são substâncias extraídas de plantas ou sinteticamente produzidas que inibem a produção de acetilcolina.

Elas foram classificadas em um placar que ia de 1 a 5.

Remédios considerados amenos foram avaliados como sendo de categoria 1. Os de efeitos considerados moderados foram listados como sendo 2. E os avaliados como tendo efeitos severos foram listados na categoria 3.

Pacientes que tomavam uma droga considerada severa, juntamente com outras duas consideradas amenas eram enquadrados na categoria 5.

Entre os considerados moderados figuram o analgésico codeína e o anticoagulante warfarin. Os que foram classificados como severos estão o ditropan, tomado para prevenir incontinência, e o antidepressivo seroxat.

Entre 1991 e 1993, 20% dos pacientes que marcaram 4 pontos ou mais morreram. Entre aqueles que não tomaram medicamentos anticolinérgicos, apenas 7% morreram.

Pacientes que marcaram 4 pontos ou mais tiveram um aumento de 4% na degeneração de suas funções cerebrais.

O estudo não pode, no entanto, concluir que necessariamente os medicamentos causaram morte ou reduziram as funções cerebrais, apenas indica uma associação.

Campanha de combate à violência contra o idoso ganha selo comemorativo

Dia Mundial da Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa no CETV

Projeto quer melhorar a qualidade de vida dos idosos em Ponta Porã

Terceira idade é tema de peça teatral no FILO

Idosos terão Academia da Terceira Idade em Fortaleza


Inauguração ocorre na tarde desta terça-feira. O espaço é localizado no Bosque Eudoro Corrêa.



A partir desta terça-feira (21), os idosos frequentadores do Bosque Eudoro Corrêa (Av. Desembargador Moreira), terão um local específico para a pratica de exercícios físicos em Fortaleza. A Academia da Terceira Idade, entregue pela Secretaria de Esporte e Lazer (Secel), será inaugurada na às 15h.
O local é composto por dez equipamentos de ginástica e alongamento, dispostos em uma área de 150m², para a utilização, em especial, por pessoas com mais de 60 anos. Professores de educação física estarão no bosque, diariamente, para garantir a segurança e eficiência dos exercícios. Placas informativas também ajudarão na correta utilização da academia. Panejado para a terceira idade, possuem contornos lineares, não apresentam quinas, os parafusos são embutidos e os assentos arredondados.
A inauguração contará com a participação dos programas Academia na Comunidade (exercícios) e do Espaço Oriental (relaxamento). Haverá ainda aulões de Tai-Chi-Chuan, dança e ginástica.

Ex-vedete Wilza Carla morre aos 75 anos em São Paulo


Corpo será enterrado nesta terça (21), no Cemitério do Caju, no Rio.
Ela sofria de diabetes e problemas cardíacos, diz amiga.


A atriz e ex-vedete Wilza Carla morreu no último sábado (18), aos 75 anos, no Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo. Segundo a advogada e amiga de Wilza, Maria Francisca Valias, ela sofria de diabetes e de problemas cardíacos. Além disso, ainda de acordo com a amiga, Wilza tinha dificuldades de memória e para se locomover.

O corpo de Wilza Carla será enterrado nesta terça-feira (21), no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. As informações foram confirmadas pela administração do cemitério.


De acordo com Maria Francisca, o corpo da amiga chegou ao Rio na noite desta segunda-feira (20), e está sendo velado na Capela B.
“Ela estava de cama há muitos anos. Wilza tinha complicações de diabetes e a perna dela atrofiou. Ela passou mal em casa, na Vila Guilherme e foi socorrida pela filha, Paola, que a levou para o hospital, mas ela não sobreviveu. "Agora ela estará olhando por nós. O que posso dizer é que o Brasil perdeu uma grande artista, uma estrela”, disse Maria Francisca.

'Dona Redonda'

Wilza Carla ficou famosa como a personagem Dona Redonda na novela “Saramandaia”, da TV Globo. Segundo a amiga Maria Francisca, Wilza começou a sua carreira artística como vedete no teatro de revista e como intérprete de papéis sensuais em filmes da era das chanchadas.

Mulher reconhecida como a pessoa mais velha do mundo morre em MG


Maria Gomes Valentim faria 115 anos em julho.
Segundo hospital, ela morreu em decorrência de uma pneumonia.


Maria Gomes Valentim, conhecida como a Vó Quita, de 114 anos, morreu às 4h15 desta terça-feira (21), na Casa de Caridade de Carangola, na Região Zona da Mata, em Minas Gerais. Ela foi reconhecida pelo Guinness Book – o livro dos recordes – como a pessoa mais velha do mundo.


De acordo com o hospital, Vó Quita deu entrada no centro de saúde neste domingo (19) por causa de uma pneumonia. Ela completaria 115 anos no dia 9 de julho.
O velório está sendo feito na Capela São Pedro e o enterro será às 16h no Cemitério Jardim da Paz, em Carangola.
Guinness Book
O Guinness Book reconheceu Vó Quita como a pessoa mais velha do mundo no dia 18 de maio deste ano. Maria Gomes Valentim, de 114 anos, era moradora da cidade de Carangola, na Região da Zona da Mata. A equipe do Guinness confirmou a data de nascimento de Maria: 9 de julho de 1896.
A mineira morou durante toda a vida na mesma cidade. Maria Valentim se locomovia em uma cadeira de rodas e recebia o equivalente a um salário mínimo para sobreviver (R$ 545). A mineira também dependia o sistema público para tratamentos, já que a família não conseguia pagar seguro de saúde privado.
Ela se casou com João em 1913, mas seu marido morreu em 1946. Teve apenas um filho, quatro netos, sete bisnetos e cinco trinetos. Conhecida como Vó Quita, a mineira parece ter herdado a longevidade do seu próprio pai, que também viveu muito: 100 anos.

Americanos juntos há 61 anos esperam mudança de lei para se casar


Richard Dorr, 84 anos, e John Mace, 91,aguardam apenas legalização do casamento gay em Estado americano.


Dois professores de canto, que vivem juntos há 61 anos, aguardam a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em Nova York para se casarem.
Richard Adrian Dorr, de 84 anos, e John Mace, de 91, já receberam o convite de um amigo do Estado americano de Connecticut, onde o casamento entre pessoas do mesmo sexo é legalizado, para oficializar a união.
Mas os dois, que moram em Nova York desde a década de 40, querem se casar na cidade e pretendem esperar até que o casamento gay seja aprovado lá.
'Começar uma nova fase na vida, ao se casar depois de 61 aos, seria completar algo que foi muito maravilhoso para nós dois', afirmou Richard Dorr.
'Seria ótimo poder dizer: 'somos casados'', disse Mace.
'Somos novaiorquinos e, depois de 61 anos de união, sentimos que temos o direito de ser casados, em Nova York. Já está na hora, não?', pergunta Dorr a Mace durante entrevista à ONG americana Freedom do Marry, que está fazendo uma campanha de divulgação pelo casamento dos dois professores.
Dorr e Mace aguardam a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo em Nova York, já que a lei já foi aprovada na Assembleia do Estado e agora espera aprovação do Senado de Nova York.
Além de Connecticut, o casamento entre pessoas do mesmo sexo já é aprovado em outros quatro Estados americanos: New Hampshire, Massachusetts, Iowa e Vermont, além da capital, Washington.
O governador do Havaí, Neil Abercrombie, aprovou a lei de uniões civis entre pessoas do mesmo sexo em fevereiro, o que abre o caminho para que casais de gays e lésbicas tenham os mesmos direitos que casais heterossexuais a partir de 1º janeiro de 2012.
'Recorde'
Os dois são professores de canto e já deram aulas para atrizes como Vanessa Redgrave e Bette Midler.
Dorr e Mace se conheceram em 1948 quando estudavam na escola de artes Juilliard School, em Nova York. Mace trabalhava em meio período na escola e Dorr teve que ir ao escritório onde ele estava.
'Foi um momento que nunca vou esquecer', contou Mace.
'Disse para ele: 'quero cantar para você'', disse Dorr.
Desde que se uniram, eles criaram juntos o filho de Mace, Paul.
Mace afirma brincando que o tempo de união dos dois é como um 'recorde'.
'É tipo um recorde. (...) Tivemos pouquíssimas discussões', afirmou.
'Nunca vá dormir brigado', acrescentou Dorr.
Os dois pensaram em casar logo depois dos confrontos de 1969, no bar novaiorquino Stonewall entre os frequentadores homossexuais e a polícia, considerados como a 'fundação' do movimento gay nos Estados Unidos e no mundo.
Mas, na época eles não conseguiram. No entanto, agora, os dois esperam a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo para se casar em Nova York.
Richard Dorr (esq.) e John Mace (Foto: Jamie McGonnigal/Equality Photography.com e Freedom to Marry)

Casal aproveita Dia dos Namorados para se casar em asilo no RS


Casamento aconteceu na manhã deste domingo em Porto Alegre.
Trocaram alianças Ari Castro, 91, e Leopoldina Cardoso de Souza, 82.



Um casamento na manhã do Dia dos Namorados deixou a data ainda mais romântica no asilo Padre Cacique, em Porto Alegre. Ari Castro, 91, e Leopoldina Cardoso de Souza, 82, trocaram alianças em uma cerimônia realizada na capela da instituição.

Segundo informações do asilo, Ari já havia sido casado por 58 anos e dava a união como “pouco provável”. Loreni Edina Agüero, professora voluntária do coral do asilo, atividade onde os dois se conheceram, ajudou a unir o casal durante um amigo secreto. Ela trocou os papéis para que Ari sorteasse Leopoldina.
Desde então, eles mantêm uma rotina de viagens pelo interior do estado. A última aventura foi um passeio de barco pelo rio Guaíba, assistindo ao pôr-do-sol. A lua de mel será na Bahia no início de julho.
 


Junto há mais de 80 anos, casal diz que 'todo dia é Dia dos Namorados'


Costureira de 102 anos e aposentado de 106 namoraram por quatro meses.
Casal, que mora em Guarulhos (SP), tem 53 netos, bisnetos e tataranetos.




Para a costureira Otacília Gomes de Oliveira, de 102 anos, casada há 82 com o lavrador aposentado José Francisco dos Santos, de 106, "todo dia é Dia dos Namorados". Por isso, ela não programa nenhuma comemoração especial neste dia 12. Diz apenas que espera passar mais uma data especial ao lado "do amor de sua vida" e a família, em Guarulhos, na Grande São Paulo.
Otacília afirma com convicção que José Francisco nasceu para ser seu companheiro. “Eu vi ele com a roupa que depois usou no dia em que me conheceu pessoalmente”, conta. Na vida real, o encontro ocorrido no interior de Alagoas há mais de 83 anos foi tão marcante que desde então ela não desgruda do amado.
Otacília e José Francisco dos Santos namoraram apenas por quatro meses. “O namoro naquela época era bem diferente. Era um sentado aqui e o outro, ali”, lembra a costureira, indicando com o dedo uma distância considerável. Em fevereiro de 1929, os dois receberam a bênção de um padre em uma igreja onde atualmente fica a pequena cidade de Poço das Trincheiras (AL) e foram morar juntos.
Meses após o matrimônio, o casal teve um filho – o primeiro de 15. “Ele está com 82 anos hoje. Meu filho já é bisavô”, diz, orgulhosa. A filha caçula tem 60 anos e é um dos seis filhos que estão vivos.
Em uma época em que as mulheres costumavam trabalhar apenas em casa, cuidando dos filhos, Otacília foi precursora ao ajudar na renda familiar com serviços de costureira e parteira. “Foram 20 anos fazendo partos. Já perdi a conta de quantas pessoas eu trouxe para esse mundo.”
Por sua vez, José Francisco, mais reservado que a mulher, sempre trabalhou na lavoura. Cansado das condições de vida em sua terra natal, em 1950 ele decidiu mudar com filhos e mulher para Lucélia, cidade paulista a 573 km da capital. A família melhorou de vida e foi morar 11 anos depois em uma casa na Vila Sabrina, na Zona Norte de São Paulo. Atualmente, eles moram em Guarulhos, na Grande São Paulo. “Cheguei em 1976. Aqui, onde a gente vive, era só mato. Mas já diziam que a região ia melhorar, que ia crescer bastante, e foi o que aconteceu”, diz.
O amor duradouro e a saúde física e mental se devem, na opinião de José Francisco, a bons hábitos e ao respeito mútuo. “Nunca fumamos nem bebemos. E a gente nunca teve ciúmes um do outro.” Segundo o eletricista Antônio José dos Santos, de 61 anos, o filho mais novo entre os homens, os pais colhem o amor e o carinho deram durante a vida. “Acho que o que ajuda os dois a estarem tão bem é o amor dos filhos, o carinho que damos a eles”, diz. Segundo ele, o namoro ainda é "à moda antiga". "Os dois ficam sentadinhos, um do lado do outro."
A dona de casa Mayte de Curtis Goulart, de 27 anos, diz que um não vive mais sem o outro. “Em uma época em que todos se separam por qualquer coisa, eles são um exemplo”, afirma a jovem, que é mulher de um dos bisnetos do casal e mãe de seu mais novo tataraneto, Pedro, de 2 anos.
Rotina
A rotina de Otacília e José Francisco é simples: eles costumam acordar por volta das 9h e, em seguida, tomar um café da manhã leve. Durante o dia, bebem bastante água e tomam diversos copos de café preto. À tarde, ouvem discos em uma velha vitrola – os preferidos são os forrós de Luiz Gonzaga – e veem televisão. Isso quando não recebem conhecidos e parentes que vão lá à procura da bênção de Otacília. “Em minha casa, graças a meu bom Deus, nunca entrou gente ruim”, diz a mulher, que é benzedeira desde pequena.
Ao receber as visitas, eles passam horas conversando sobre assuntos diversos, desde atualidades até os velhos tempos. “Não tem memória melhor do que a minha, meu filho”, acrescenta a idosa. No início da noite, fazem uma refeição reforçada e vão se deitar por volta das 22h.
Ambos são católicos fervorosos e nunca deixam de rezar por pelo menos uma hora diariamente. Nas orações, agradecem a Deus pela saúde que têm e pedem proteção a cada um de seus amigos e parentes, que são muitos. Além dos seis filhos vivos, o casal tem 53 netos, bisnetos e tataranetos.
A costura ocupava boa parte do tempo da idosa até 2010. A atividade, porém, foi interrompida temporariamente por conta de um tombo. Há cerca de um ano, ela quebrou o fêmur ao tentar arrumar a cortina da casa.
Como os pedais das máquinas podem causar novas lesões à perna machucada de Otacília, seus filhos pediram para a mãe não trabalhar por um tempo. Mas nada disseram sobre caminhar. Meses após o tombo, ela já subia e descia escadas e andava pela casa. Para quem, segundo os médicos, nunca mais andaria sem bengala, os pequenos passeios são uma vitória.
Para o futuro, José Francisco e Otacília pretendem continuar recebendo visitas e fazendo novos amigos, com muito amor. “Sempre há espaço para mais alguém nas minhas orações”, brinca o aposentado.