Mal de Alzheimer: cientistas canadenses conseguem reverter a doença

Alzheimer

Cientistas da Univerisidade de Toronto, no Canadá, conseguiram reverter o Alzheimer em pacientes com a doença, há mais de um ano.

image
Os cientistas usaram a técnica de estimulação cerebral profunda, com eletrodos, para aplicar pulsos de eletricidade diretamente no cérebro.

image

Pesquisadores liderados por Andres Lozano, aplicaram a técnica em seis pacientes.
Em dois deles, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer.

image
Nos outros quatro, foi parado o processo de deterioração.

Nos portadores de Alzheimer, a região do cérebro conhecida como hipocampo é uma das primeiras a encolher.

O centro de memória funciona no hipocampo, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo.

image
A degradação do hipocampo revela alguns dos primeiros sintomas da doença, como a perda de memória e a desorientação.

A equipe de  cientistas  instalou os dispositivos no cérebro de seis pessoas que tinham sido diagnosticadas com Alzheimer, há, pelo menos, um ano.

Após 12 meses de estimulação, um dos pacientes teve um aumento do hipotálamo de 5 por cento e, outro, 8 por cento.

image
Esta descoberta pode levar a novos caminhos para tratamentos de Alzheimer, uma vez que é a primeira vez que foi revertida a doença.

Os cientistas têm, contudo, ainda de conhecer mais sobre o modo como a estimulação funciona no cérebro. (Fonte: www.sonoticiaboa.com.br)

Ex-coelhinha da Playboy de 60 anos ensina a filha a posar nua

Annette Edwards chega a posar de lingerie ao lado da adolescente.
Ela gasta mais de R$ 1 mil em lingerie e bronzeado artificial para a filha. 

Ex-coelhinha da Playboy, Annette Edwards, de 60 anos, quer que sua filha de 16 anos siga seus passos. Para ensinar todos os segredos de como posar nua, Annette, que já é bisavó, chega a posar de lingerie ao lado da adolescente, segundo a revista britânica "Closer".


Annette Edwards quer que a filha siga seus passos como modelo. (Foto: Reprodução) 
Annette Edwards quer que a filha siga seus passos como modelo.

Annette, que tem dez filhos, nove netos e um bisneto, chega a gastar 400 libras (cerca de R$ 1.100) em lingerie, bronzeado artificial e sapatos de salto alto para Paige. Ela acredita que a filha pode ter uma carreira brilhante como modelo.

Fonte: http://www.ligadoss.com/2012/01/ex-coelhinha-da-playboy-de-60-anos.html

Proteção para os idosos dentro de casa




Você mora com algum idoso? Então aprenda a melhorar a vida dentro de casa evitando acidentes ;)

O banheiro é um dos grandes inimigos dos idosos, pois é neste local que na maioria das vezes acontecem os tombos, então colocar barras de segurança próximo ao vaso sanitário e boxe vai diminuir muito essa tendencia.

Tapetes anti-derrapantes são fundamentais pela casa, jamais use os que não possuam o anti-derrapante.

No período da noite deixe sempre a casa muito bem iluminada para evitar tombos. Nas escadas que forem de granito, madeirta etc, use tb anti-derrapantes que são colados. Não são muito bonitos, mas o que importa mesmo é a saúde de quem você ama.

Veja como ficam tatuagens na terceira idade. 22 Fotos de Idosos Tatuados

Muitas pessoas se perguntam se ao envelhecer uma tatuagem perde a forma ou o brilho. De fato quando envelhecemos nossa pele tende a enrugar mas é fato que as tatuagens não perdem a forma ou a cor, se cuidarmos bem da nossa pele e ao envelhecermos não perdermos muito peso a ponto de termos sobras de pele. Para que você tenha absoluta certeza que é possível ser um vovô ou vovó tatuado sem que o dragão vire uma lagartixa ou o tigre pareça um gato velho, trago 22 imagens de idosos tatuados que provam que você pode fazer quantas tatuagens quiser sem ter medo:




















Para ilustrar melhor a ideia deste post, de que envelhecer tatuado é possível, deixo um motivacional que vi no Facebook:
É fato que os pigmentos vegetais de antigamente não eram como os de hoje em dia e que os idosos tatuados de hoje podem ter perdido algumas cores ao longo do tempo mas o preto dificilmente se altera e retoques sempre podem ser feitos. O pigmento vegetal de hoje em dia garante tatuagens duradouras e que não se perderão com o tempo, mantendo sua tatuagem sempre colorida.

UPDATE:
Fonte: http://www.tintanapele.com/2012/01/idosos-tatuados.html

Saúde bucal na Terceira Idade



Como posso manter uma boa saúde bucal na terceira idade?

Se você cuidar bem dos seus dentes e fizer consultas periódicas com seu dentista, os seus dentes podem durar a vida inteira. Independentemente da idade, você pode ter dentes e gengivas saudáveis se escovar pelo menos três vezes ao dia com creme dental com flúor, se usar fio dental pelo menos uma vez ao dia e se for regularmente ao dentista para exames completos e limpeza.

Que informações sobre a saúde bucal um indivíduo da terceira idade deve ter?

Até mesmo quem escova e usa fio dental regularmente, pode ter alguns problemas específicos. Muitas pessoas na terceira idade usam dentaduras, tomam remédios e têm problemas de saúde geral. Felizmente, seu dentista pode ajudar você a encarar estes desafios com êxito quase que garantido.
  • As cáries e os problemas com a raiz dos dentes são mais comuns em pessoas da terceira idade. Por isso, é importante escovar com um creme dental que contenha flúor, usar fio dental todos os dias e não deixar de ir ao dentista.
  • A sensibilidade pode se agravar com a idade. Com o passar do tempo é normal haver retração gengival que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte dental. Estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade com relação ao ar frio e a alimentos e líquidos doces ou amargos. Se seus dentes estiverem muito sensíveis, tente usar um creme dental apropriado. Se o problema persistir, consulte o dentista já que esta sensibilidade pode indicar a existência de um problema mais sério, como , por exemplo, cárie ou dente fraturado.
  • As pessoas mais velhas se queixam de boca seca com freqüência. Este problema pode ser causado por medicamentos ou por distúrbios da saúde. Se não tratado, pode prejudicar seus dentes. Seu dentista pode recomendar vários métodos para manter sua boca mais úmida, como tratamentos ou remédios adequados para evitar a boca seca.
  • Enfermidades preexistentes ( diabete, problemas cardíacos, câncer ) podem afetar a saúde da sua boca. Converse com seu dentista sobre quaisquer problemas de saúde existente para que ele possa ter uma visão completa da situação e para que possa ajudar você de forma mais específica.
  • As dentaduras tornam mais fácil a vida de muitas pessoas da terceira idade, mas exigem cuidados especiais. Siga rigorosamente as instruções do seu dentista e, caso ocorra qualquer problema, marque uma consulta. Os portadores de dentaduras definitivas devem fazer um exame bucal geral pelo menos uma vez por ano.
  • A gengivite é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar muito sério, especialmente em pessoas de mais de 40 anos. Vários fatores podem agravar a gengivite, inclusive:
  • Má alimentação.
  • Higiene bucal inadequada.
  • Doenças sistêmicas, como a diabete, enfermidades cardíacas e câncer.
  • Fatores ambientais, tais como o estresse e o fumo.
  • Certos medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais.

  • Como as doenças gengivais são reversíveis em seus primeiros estágios, é importante diagnosticá-las o mais cedo possível. As consultas periódicas garantem o seu diagnóstico e o seu tratamento precoce. É importante saber que a boa higiene bucalevita o aparecimento de enfermidades gengivais.
  • As coroas e pontes são usadas para reforçar dentes danificados ou substituir dentes extraídos. Uma coroa é usada para recobrir um dente que sofreu perda de substância. Ela fortalece a estrutura do dente e melhora a sua aparência, sua forma ou seu alinhamento. As pontes ou próteses fixas são usadas para substituir um ou mais dentes faltantes e são fixadas nos dentes naturais ou nos implantes situados ao lado do espaço deixado pelo dente extraído.

Aos 70 anos, Muhammad Ali segue como um mito intocável até no MMA

'Ele é o rei do boxe e referência dos negros no esporte. Abriu a porta para todos nós, e tinha garra e estilo inconfundíveis, que me inspiram', diz Spider


A 'Luta do Século', contra George Foreman, é uma aula de superação"
Anderson Silva
No primeiro round das lembranças, o tempo volta para 1974. No dia 30 de outubro, o Zaire estava em turbulência, no bom sentido. Aos 32 anos, o maior pugilista de todos os tempos, Muhammad Ali, que nesta terça-feira completa 70, entrava no ringue de Kinshasa para enfrentar o então campeão George Foreman aos gritos de "Ali, bu maye!". A frase, que pediu aos africanos para cantar, queria dizer "Ali, mate-o!". Era parte do plano para tentar recuperar o cinturão perdido desde que se recusou a lutar no Vietnã. Há anos já convertido ao islamismo - abriu mão do nome de batismo, Cassius Marcellus Clay Jr. - e ativo na luta pelos direitos civis dos negros - chegou a se aliar ao líder Malcolm-X -, Ali, apesar do apoio da população, era dominado pelo adversário. Mais jovem e mais brutal, o rival batia com a mesma força com que deixava buracos nos sacos de areia que usava para treino.
Mas Ali aguentou firme. A cada soco que levava, encurralado nas cordas, provocava o rival. E Foreman cansou. A tática deu certo. No oitavo assalto, o anti-herói americano aumentou o peso.de mito que já carregava. Desferiu o golpe final com a maestria dos grandes. "Quando éramos reis" documentário lançado em 1996 sobre a luta, mostra uma cena clássica: a imagem dos jornalistas americanos Norman Mailer e George Plimpton de boca aberta com o feito do dono da coroa de seu tempo.Também no Zaire, o único repórter brasileiro presente à luta vivia o seu momento de glória. Newton Campos, 86 anos, não consegue esquecer a cobertura mais marcante de sua carreira. No Brasil, outro jornalista, que já tinha entrevistado o pugilista em 1970, em Nova York, se emocionava com a façanha. O experiente Sérgio Leitão, hoje com 65 anos, é tão fã do lutador que batizou de Cassius um de seus filhos.
ali foreman boxe (Foto: Getty Images)Depois da pressão de Foreman, Ali dá o golpe fatal e o manda à lona no 8º assalto da 'Luta do Século', em 1974, no Zaire: ícone do boxe recuperava cinturão tirado por se negar a lutar no Vietnã (Foto: Getty Images)
Muhammad Ali parou, mas ficou o mito. Dominado pelo Mal de Parkinson, trava luta até hoje para dar-lhe o nocaute. Mesmo assim, vem pelos anos deixando fãs e até ídolos de boca aberta. Como no segundo round das lembranças, que vai para 1996. Olimpíada de Atlanta. Na quadra, o Dream Team 2 americano de basquete, qiue já não tinha mais Michael Jordan e Magic Johnson, contava ainda com metade daquela equipe notável dos Jogos de Barcelona. Astros como Charles Barkley, como exemplo, conhecidos pela soberba, simplesmente ficaram estáticos, de boca aberta, tímidos, quando Ali, já com a doença, entrou na quadra para receber de volta a medalha de ouro olímpica conquistada em 1960, em Roma, que lhe fora também ltirada por questões políticas.
Depois dele vieram Michael Jordan, Magic Johnson e tantos outros"
Anderson Silva
Os ídolos americanos batem palmas para Ali. Os brasileiros também. O pugilista Éder Jofre, bicampeão mundial no peso-galo e no peso-pena, glória nacional, de quem Ali foi seu admirador, e o lutador supercampeão Anderson Silva, do MMA, febre do momento que ocupa um espaço já do boxe tempos atrás, se rendem também à técnica e à liderança do maior de todos os tempos.
- Acho que o Ali é o rei do boxe e a referência pública negra no esporte. Depois dele vieram Michael Jordan, Magic Johnson e tantos outros. Ele abriu as portas para todos nós. E tinha uma garra e um estilo inconfundíveis, que me inspiram. A luta do século, contra Foreman, é uma aula de superação. Além disso, era ambicioso e um visionário - afirmou por email Anderson Silva, dono do cinturão do pesos-médios e considerado hoje o maior lutador do MMA.


Spider, como também é conhecido, gosta tanto de Muhammad Ali que confessa tê-lo homenageado em algumas lutas com a dancinha que o americano fazia para se esquivar dos seus adversários e cansá-los.
- Já fiz isso várias vezes. É só ver minha luta com Forest Griffin no UFC - afirmou Spider, sobre o duelo do UFC 101, em 8 de agosto de 2009.
O campeão mundial do MMA não acredita que, se fosse jovem hoje, Ali lutaria MMA.
- Acho que não. Ele é o rei do boxe - disse Spider, que perguntado sobre a homenagem faria ao lutador no dia do seu aniversário, deu um direto. - Um cinturão do MMA.
Pegava forte como um cavalo. Com
a técnica
que tinha, derrubava muita gente"
Éder Jofre
De cinturão, Éder Jofre também entende. Campeão do peso-galo em 1960 e do peso-pena em 1973, é fã confesso de Muhammad Ali.
- Embora fôssemos de categorias muito diferentes, o admirava muito. Foi um grande campeão. Talvez o melhor de todos. Acho que o único que pode ser comparado a ele é o Joe Louis. Boxeava bem, era técnico e pegava forte como um cavalo. Com a técnica que tinha, derrubava muita gente. Acho que derrubou todo mundo. Alguns até levantaram e conseguiram ir até o fim, mas foram poucos.
Contemporâneo de Muhammad Ali, Éder Jofre guarda com carinho um elogio e tanto do americano que se intitulava lutador da África.

- Tem uma coisa que me caiu muito bem. Soube, vendo uma entrevista dele, que era meu fã. Fiquei muito feliz, muito alegre, porque aqui no Brasil o boxe não é tão divulgado como nos Estados Unidos, na Europa, no Japão. Aqui, é meio paradão, infelizmente. Não tem apoio de ninguém.
Boxe - Muhammad Ali x Joe Frazier (Foto: AFP)Derrota para Joe Frazier, em 1971, tira cinturão de
Muhammed Ali, que o recupera em 1974 (Foto: AFP)
Com ou sem apoio, o boxe teve sua força no Brasil, principalmente nos anos 1960 e 1970. A ponto de o repórter Newton Campos ter sido testemunha ocular da história da "Luta do Século" entre Muhammad Ali e George Foreman. Hoje presidente da Federação Paulista e membro do Conselho Mundial de Boxe, o jornalista contou a maratona a que foi submetido para chegar ao Zaire a tempo de cobrir o duelo pela "Gazeta Esportiva".
- Fui primeiro a Joanesburgo, na África do Sul. Depois peguei outro voo, para a África do Norte, e desembarquei no Zaire em cima da hora. Cheguei lá morto, eram três da madrugada. Ainda fui para o hotel e consegui um fotógrafo. Partimos correndo para o local da luta, que começava às quatro. Foi impressionante. O Ali acabou com a luta no oitavo assalto, e logo subi no ringue com o fotógrafo, que estourou o flash nele. Fui no Foreman. Queria ver a sua expressão de derrota. Nessas horas eles não dizem nada.
Logo depois, Newton Campos arrumou carona com um casal para o aeroporto. O voo de volta para Joanesburgo era às 5h30. No retorno para São Paulo, terminou toda a materia na máquina de escrever dentro do avião. Foram setecentas linhas, divididas em trinta e cinco laudas, o que dá quatro páginas do jornal.

Ali foi o cara que mudou o boxe. Fez virar obra de arte"- Quando cheguei, às sete da noite, liguei logo para a redação e parei o jornal. Cheguei lá com a matéria e os dois filmes. Mudaram a edição do dia. A matéria foi para as bancas sem revisão. Quando cheguei em casa, estava morto, mas feliz. Acabei ganhando um aumento logo depois por conta disso. Foi um momento especial na minha vida.
Sérgio Leitão
Sobre Muhammad Ali, Newton lembra que acompanhou a carreira do pugilista desde os 18 anos, quando surgiu para o mundo ao conquistar medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Roma, em 1960. Acha que o único a se aproximar do nível do lutador foi Joe Louis, que manteve o cinturão dos pesos-pesados por 12 anos, de 1938 a 1948.
- O Joe Louis era mais fantástico,  mas o Ali era mais técnico. Ele fazia muito bem a mecânica do jab de esquerda. Fora a movimentação que tinha, como uma dancinha. Enlouquecia os adversários. Além disso, sabia como promover as lutas, mexia com as massas. E olha que não estudou muito. Mas lia...
Cassio no colo de Cassius Clay (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)Cassius Leitão no colo de Ali quando tinha 4 anos,
em 1987 (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)
A personalidade de Muhammad Ali encantava também o renomado e experiente jornalista Sérgio Leitão. O primeiro contato com o pugilista ocorreu em 1970. Leitão acabara de cobrir pela agência AP o tricampeonato mundial de futebol em 1970 e foi passar férias em Nova York. Ao visitar a redação, soube que o editor estava aflito: precisava de matéria com o pugilista, e o único repórter para quem Ali dava entrevista, um negro, estava também de férias. Leitão não teve dúvidas em se oferecer.
- Disse logo que iria lá. Ficaram na dúvida se eu conseguiria. Garanti sair com a matéria. Ao chegar no local, me apresentei como repórter brasileiro. Falei alto. Ele estava no fundo e ouviu: "Brasil? Samba? Come in..." Eu tremia mais que vara curta. Mas ele foi muito simpático. Era um cara que você, chegando nele com jeito, te tratava muito bem. A bandeira que hasteou foi seguida por muita gente também das artes, como Sidney Poitier, Harry Belafonte...No esporte, abriu portas.
Depois do primeiro contato, Sérgio Leitão reencontrou Muhammad Ali mais duas vezes. Na segunda, levou a "homenagem" que fez: o filho de nome Cassius, com quatro anos, batizado com o nome original do pugilista.
- Ele ficou muito contente e passou um bom tempo com o meu filho no colo. Quando os repórteres vinham entrevistá-lo, punha o Cassius no chão. Depois, pegava-o de novo e o botava no colo. Foi muito carinhoso.
Cassius com o pai (Foto: Divulgação / Arquivo Pessoal)Cassius Leitão com o pai, o jornalista Sérgio Leitão:
homenagem a Ali (Foto: Arquivo Pessoal)
Cassius Leitão, também jornalista - trabalha na redação do GLOBOESPORTE.COM -, nem é fã de boxe ou qualquer outro esporte de luta. Mas admira a carreira de Muhammad Ali e, principalmente, a briga que o lutador travou pelos direitos dos negros. Quanto à técnica de Muhammad Ali, o pai, Sérgio Leitão, é que fala de cadeira.
- O Mike Tyson e o George Foreman tinham socos mais fortes, mas Ali era mais técnico e estrategista. Na "Luta do Século", ganhou com inteligência. Quando foi lutar com o Foreman, já tinha derrubado o Joe Frazier. Baixou o peso de 102 para 96 quilos e afrouxou as cordas. Deitou nelas e deixou o Foreman bater nele até cansar. Aí, o derrubou no oitavo round. Além de tudo, dominou a plateia. Ele foi o cara que mudou o boxe. Fez virar obra de arte. Quase analfabeto, era autodidata. O inglês dele era cheio de erros e gírias, mas todos o entendiam. O ídolo dele era o Sam Cooke, excelente cantor. Treinava ao som dele... E era muito fanfarrão, sempre gostei disso.
Muhammad Ali em 2010 (Foto: AP)Muhammad Ali recebe homenagem em 2010: Mal de Parkinson prejudica movimentos (Foto: AP)
Atualmente, por conta da doença, Muhammad Ali aparece menos. Mas continua com sua bandeira. No último sábado, comemorou antecipadamente os 70 anos com um jantar no Muhammad Ali Center, em Louisville, sua cidade natal, no estado de Kentucky. O evento serviu também para arrecadar fundos, já que cada um dos cerca de 300 convidados pagou US$ 1.000 por convite. Criado há seis anos, o Ali Center promove ações educacionais, incentiva o ativismo social e reúne informações sobre sua carreira. Além de Ali e seus familiares, estiveram no jantar o técnico Angelo Dundee e o ex-campeão Lennox Lewis. Mesmo que apareça menos, o tricampeão mundial (1964-74-78)  será, certamente, lembrado. O mito ainda vive
.
Fonte: globoesporte