Dona Dochinha
D. Dochinha, nascida em Jequitaí, no Norte de Minas, foi por muitos anos professora, exercendo sua profissão nas diversas cidades e localidades onde morava mesmo antes e depois do casamento com o Sr. Geraldo Martins Dayrell, pequeno sitiante e comerciante de Várzea da Palma.
Em 1953 mudou para a cidade de Sete Lagoas, onde mora até hoje. Com a morte do seu marido, em 1972, continuou assumindo os seus negócios numa época de muitas dificuldades econômicas, uma loja de tecidos, brinquedos e artigos de perfumaria, até a sua aposentadoria em 1978.
Nesta data tomou uma importante decisão: como a maior parte de seus 11 filhos já estavam maiores de idade, alguns casados, resolveu mudar para Belo Horizonte onde alugou um pequeno apartamento, - complementando sua renda com fornecimento de marmitas e refeições para estudantes. O objetivo desta mudança foi o de fazer um curso de YOGA - seu sonho era poder voltar para Sete Lagoas e desenvolver um trabalho com senhoras de terceira idade.
Morando em Belo Horizonte, fez o curso de YOGA durante 4 anos, oportunidade em que pôde conhecer diversas pessoas e experiências relacionadas com alimentação alternativa, saúde preventiva, etc. Foi quando começou a participar do grupo religioso FOLCOLARE.
Ao terminar o curso voltou para Sete Lagoas e começou a colocar o sonho em prática. Em sua casa construiu uma pequena sala para ministrar YOGA e começou uma nova etapa em sua vida. Priorizou o trabalho com senhoras idosas, estimulando-as a se exercitarem, a se alimentarem mais adequadamente, prevenirem-se de doenças comuns neste período de vida e olharem a vida com mais otimismo.
Preocupada com as questões sociais dos idosos da periferia de sua cidade, baixa renda familiar e isolamento social dos mais velhos, articulou um grupo de senhoras e fundaram o Grupo Convivência de 3a Idade. A partir de então, de sua própria casa brotaram diversas experiências - grupos de produção dos idosos - que funcionavam envolvendo quase sessenta idosas. A sala de YOGA continua funcionando com alunos formados por ela. Fundaram um restaurante de alimentação natural, que gera renda e garante parte da autogestão do grupo.
Existiam os grupos de produção de bala de mel e doces caseiros, de tempero, de papel recicIado, pousada do idoso, tapeçaria. Alguns ainda funcionam.
Na época, com muitas dificuldades, conseguiu um terreno onde construiu uma pequena fábrica de temperos cuja mão-de-obra, em sua maior parte, também era de idosas.
O crescimento inesperado levou o Grupo a se organizar enquanto uma entidade filantrópica e a buscar grandes parceiros. De porte dos títulos de Utilidade Pública Municipal, Estadual e Federal, e do Certificado de Entidade Beneficente do CNAS, o GRUPO CONVIVÊNCIA apresentou seu projeto a empresários locais, siderúrgicas e representantes do poder público. Esses parceiros viabilizaram a construção da sede própria, onde funcionam diversas oficinas de artesanato, e também a construção de uma fábrica de tempero e a implantação de um restaurante de comida natural. No inicio de 2006, o Grupo decidiu transformar a fabrica de temperos na Unidade de Papel Artesanal.
Em 2006, o GRUPO CONVIVÊNCIA completou 20 anos e trouxe uma nova proposta: ENSINAR A ENVELHECER. O projeto Aprendendo a Envelhecer pretende fortalecer a atuação do Grupo Convivência enquanto espaço de educação para o envelhecimento ativo. É um projeto de capacitação para mulheres idosas em situação de exclusão social, que buscará promover sua independência e autonomia e estimular sua participação social. Trata-se de um projeto de vanguarda, em consonância com as mais recentes pesquisas em Gerontologia. Em 2007 daremos continuidade a este Projeto. Com o projeto Aprendendo a Envelhecer o GRUPO CONVIVÊNCIA renova seu compromisso de duas décadas com a promoção humana
Em 1953 mudou para a cidade de Sete Lagoas, onde mora até hoje. Com a morte do seu marido, em 1972, continuou assumindo os seus negócios numa época de muitas dificuldades econômicas, uma loja de tecidos, brinquedos e artigos de perfumaria, até a sua aposentadoria em 1978.
Nesta data tomou uma importante decisão: como a maior parte de seus 11 filhos já estavam maiores de idade, alguns casados, resolveu mudar para Belo Horizonte onde alugou um pequeno apartamento, - complementando sua renda com fornecimento de marmitas e refeições para estudantes. O objetivo desta mudança foi o de fazer um curso de YOGA - seu sonho era poder voltar para Sete Lagoas e desenvolver um trabalho com senhoras de terceira idade.
Morando em Belo Horizonte, fez o curso de YOGA durante 4 anos, oportunidade em que pôde conhecer diversas pessoas e experiências relacionadas com alimentação alternativa, saúde preventiva, etc. Foi quando começou a participar do grupo religioso FOLCOLARE.
Ao terminar o curso voltou para Sete Lagoas e começou a colocar o sonho em prática. Em sua casa construiu uma pequena sala para ministrar YOGA e começou uma nova etapa em sua vida. Priorizou o trabalho com senhoras idosas, estimulando-as a se exercitarem, a se alimentarem mais adequadamente, prevenirem-se de doenças comuns neste período de vida e olharem a vida com mais otimismo.
Preocupada com as questões sociais dos idosos da periferia de sua cidade, baixa renda familiar e isolamento social dos mais velhos, articulou um grupo de senhoras e fundaram o Grupo Convivência de 3a Idade. A partir de então, de sua própria casa brotaram diversas experiências - grupos de produção dos idosos - que funcionavam envolvendo quase sessenta idosas. A sala de YOGA continua funcionando com alunos formados por ela. Fundaram um restaurante de alimentação natural, que gera renda e garante parte da autogestão do grupo.
Existiam os grupos de produção de bala de mel e doces caseiros, de tempero, de papel recicIado, pousada do idoso, tapeçaria. Alguns ainda funcionam.
Na época, com muitas dificuldades, conseguiu um terreno onde construiu uma pequena fábrica de temperos cuja mão-de-obra, em sua maior parte, também era de idosas.
O crescimento inesperado levou o Grupo a se organizar enquanto uma entidade filantrópica e a buscar grandes parceiros. De porte dos títulos de Utilidade Pública Municipal, Estadual e Federal, e do Certificado de Entidade Beneficente do CNAS, o GRUPO CONVIVÊNCIA apresentou seu projeto a empresários locais, siderúrgicas e representantes do poder público. Esses parceiros viabilizaram a construção da sede própria, onde funcionam diversas oficinas de artesanato, e também a construção de uma fábrica de tempero e a implantação de um restaurante de comida natural. No inicio de 2006, o Grupo decidiu transformar a fabrica de temperos na Unidade de Papel Artesanal.
Em 2006, o GRUPO CONVIVÊNCIA completou 20 anos e trouxe uma nova proposta: ENSINAR A ENVELHECER. O projeto Aprendendo a Envelhecer pretende fortalecer a atuação do Grupo Convivência enquanto espaço de educação para o envelhecimento ativo. É um projeto de capacitação para mulheres idosas em situação de exclusão social, que buscará promover sua independência e autonomia e estimular sua participação social. Trata-se de um projeto de vanguarda, em consonância com as mais recentes pesquisas em Gerontologia. Em 2007 daremos continuidade a este Projeto. Com o projeto Aprendendo a Envelhecer o GRUPO CONVIVÊNCIA renova seu compromisso de duas décadas com a promoção humana