O Ministério da Saúde (MS) divulgou nesta quarta-feira (10) o balanço final da 11ª campanha de vacinação de idosos contra a gripe. Da população de 19,4 milhões de idosos visada pelo ministério, pouco mais de 15,8 milhões foram vacinados, o que equivale a 80,47% do total. A meta, que era de 80%, foi cumprida, e o número cresceu 1,5 milhão em relação à campanha do ano passado.
Um dado curioso foi o balanço no estado do Amapá. A população de idosos era estimada em 28.803 pessoas, mas foi registrado um número ainda maior de vacinações, 29.610. Segundo a assessoria de comunicação do Ministério da Saúde, isso significa que 100% do público-alvo foi atingido, e o excedente seria composto de moradores de outros estados.
Foram investidos R$ 162,2 milhões na compra da vacinas e montagem da infra-estrutura. 241 mil pessoas trabalharam na campanha. O ministério irá agora fazer avaliações locais, tanto nos estados e municípios que não superaram os 80% quanto nos que a extrapolaram. “Serão analisados os locais que vacinaram mais, e os que vacinaram de menos. É preciso identificar o que ocorre para só assim mensurarmos o tamanho desse sucesso", afirma a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Arindelita Arruda
Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro não conseguiram atingir a meta de 80% estipulada pelo MS. Esses estados terão suas metas populacionais reavaliadas pelo ministério, pois alegam que já imunizaram 80% de seus idosos e que a meta do MS estaria divergindo da deles.
Como a meta nacional não havia sido atingida no período previsto, que ia até 8 de maio, o MS teve que prorrogar o prazo por mais três semanas.
As vacinas que não foram aplicadas serão enviadas aos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs) de cada estado, onde poderão ser usadas até dezembro. Elas servirão para atender indivíduos com uma suscetibilidade aumentada de contrair doenças preveníveis por imunobiológicos.