Sindrome de Diogenes - Uma doença da terceira idade



Sintomas:
* Isolamento social.
* Reclusão em seu próprio lugar.
* Abandono da higiene.
* Acúmulo de grandes quantidades de sujeira e materiais inúteis em casa .
* Vivem voluntariamente em condições de pobreza extrema.
          O ancião se mostra com extrema negligência em seu comportamento e condições de higiene, não se cuidando e não cuidando do lugar onde vive. Podem muitas vezes guardar grandes quantidades de dinheiro em sua casa ou no banco sem ter consciência do que possuem. Ao contrário, pensam que sua situação de pobreza é extrema portanto, se induzem a guardar e empilhar objetos e artigos sem utilidade alguma em grande quantidade. É frequente o armazenamento de quantidades muito grandes de objetos como bilhetes antigos, passagens, papéis sem utilidade legal, bombonas (tambores), latas de pintura e materiais vencidos.

Quem sofre do mal.
          Normalmente o mal se dá em anciões com certa tendência ao isolamento, além de outros fatores que também intervém como o stress causado pela idade, dificuldades econômicas, morte de algum familiar e sobre tudo a saudade.
Aposição socioeconômica não impede a aparição do mal, já que se conhecem casos de pessoas que padeciam da síndrome que possuíam títulos universitários, com nível econômico e carreiras profissionais brilhantes.

Tratamento
         Em primeira instância, o tratamento para estas pessoas é dirigido para possíveis complicações derivadas do mal estado nutricional e higiênico. Ato contínuo é necessário instaurar medidas preventivas para que o quadro não volte a repetir-se. Para isto se necessita um apoio social suficiente, através de uma instituição geriátrica ou de assistência domiciliar. O problema é que os próprios afetados podem rechaçar a ajuda social. Se não estão incapacitados por motivo de alguma patologia psiquiátrica de base ou uma demência não podem ser ingressos numa residência sem o seu consentimento, com o que termina retornando a seu tipo de vida anterior.

Conselhos às famílias
          Os familiares deverão vigiar a seus maiores que vivem sós especialmente se há observado algum fator de risco, como um comportamento estranho ou um isolamento voluntário. Não obstante, com frequência resulta difícil ajudá-los já que são eles os que evitam todo tipo de atenção. Isto faz que às vezes se chegue à uma conclusão ou debate de que se trata realmente de uma enfermidade  o somente um estilo de vida.