A meia-entrada para estudantes vai mudar. O Congresso está discutindo a criação de uma cota: 40% dos ingressos seriam reservados para estudantes e idosos, com mais de 60 anos.
O limite agrada produtores culturais que reclamam do alto número de ingressos de meia-entrada, prejuízo que eles compensam com o aumento do preço dos ingressos.
Cineminha a dois, no fim de semana é uma boa pedida, mas o preço... “Não se gasta menos do que R$ 50 em um sábado à noite para ir ao cinema, entre a pipoca, os ingressos e o refrigerante”, calcula o profissional liberal Valteci Oliveira.
Atrás de ingressos mais baratos, mesmo quem não teria direito a carteira de estudante, consegue. “Não é difícil fazer carteirinha clandestina. Geralmente liberam carteirinha para pessoas que têm escola de informática e esses esquemas. Não existe uma fiscalização mais acirrada para verificar esse tipo de coisa”, comenta a universitária Vanderleia Medeiros.
Foi o número excessivo de pessoas pagando meia-entrada que provocou aumento nos preços. É o que dizem produtores culturais e artistas.
“Você estava obrigando os produtores culturais a aumentar o preço de uma forma irreal, penalizando as pessoas que pagavam a inteira e os próprios estudantes que tinham que pagar mais para assistir a um espetáculo”, explica o ator Wagner Moura.
Um projeto aprovado na comissão de educação do Senado propõe um limite de 40% para a venda de ingressos com meia-entrada nos shows, cinemas e teatros. O que se espera é que assim os produtores possam prever exatamente quanto vão faturar e deixem de cobrar mais caro para evitar perdas.
“Nós podemos ter, agora, um controle de quantos ingressos de meia e quantos ingressos inteiros terão nos nossos shows. Da forma que está desorganizada com a emissão dessas carteiras, nós não temos um controle efetivo de quantos são estudantes e quantos realmente vão pagar pelo ingresso inteiro”, afirma o produtor de shows Rodrigo Amaral.
Falta definir ainda como será a fiscalização de cinemas, teatros e casas de show para saber se eles de fato vão colocar à venda 40% de todos os ingressos pela metade do preço.
Para a União Nacional dos Estudantes (UNE), a mudança não resolve. “É um projeto que não ataca o problema que nós temos que enfrentar hoje que é um grande numero de carteiras falsificadas no mercado cultural”, aponta a presidente da UNE, Lúcia Stumpf.
O projeto precisa ser votado de novo pela comissão de educação do Senado.
O limite agrada produtores culturais que reclamam do alto número de ingressos de meia-entrada, prejuízo que eles compensam com o aumento do preço dos ingressos.
Cineminha a dois, no fim de semana é uma boa pedida, mas o preço... “Não se gasta menos do que R$ 50 em um sábado à noite para ir ao cinema, entre a pipoca, os ingressos e o refrigerante”, calcula o profissional liberal Valteci Oliveira.
Atrás de ingressos mais baratos, mesmo quem não teria direito a carteira de estudante, consegue. “Não é difícil fazer carteirinha clandestina. Geralmente liberam carteirinha para pessoas que têm escola de informática e esses esquemas. Não existe uma fiscalização mais acirrada para verificar esse tipo de coisa”, comenta a universitária Vanderleia Medeiros.
Foi o número excessivo de pessoas pagando meia-entrada que provocou aumento nos preços. É o que dizem produtores culturais e artistas.
“Você estava obrigando os produtores culturais a aumentar o preço de uma forma irreal, penalizando as pessoas que pagavam a inteira e os próprios estudantes que tinham que pagar mais para assistir a um espetáculo”, explica o ator Wagner Moura.
Um projeto aprovado na comissão de educação do Senado propõe um limite de 40% para a venda de ingressos com meia-entrada nos shows, cinemas e teatros. O que se espera é que assim os produtores possam prever exatamente quanto vão faturar e deixem de cobrar mais caro para evitar perdas.
“Nós podemos ter, agora, um controle de quantos ingressos de meia e quantos ingressos inteiros terão nos nossos shows. Da forma que está desorganizada com a emissão dessas carteiras, nós não temos um controle efetivo de quantos são estudantes e quantos realmente vão pagar pelo ingresso inteiro”, afirma o produtor de shows Rodrigo Amaral.
Falta definir ainda como será a fiscalização de cinemas, teatros e casas de show para saber se eles de fato vão colocar à venda 40% de todos os ingressos pela metade do preço.
Para a União Nacional dos Estudantes (UNE), a mudança não resolve. “É um projeto que não ataca o problema que nós temos que enfrentar hoje que é um grande numero de carteiras falsificadas no mercado cultural”, aponta a presidente da UNE, Lúcia Stumpf.
O projeto precisa ser votado de novo pela comissão de educação do Senado.