
Mostra exibe a partir de hoje, no CCBB, os 32 filmes que ganharam densidade na interpretação do ator
Ubiratan Brasil
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Esta é Carmencita Calderón (a primeira a aparecer no vídeo) dançando tango em 1933. Nascida Carmen Micaela Riso de Cancellieri em 10 de fevereiro de 1905, ela passou boa parte de sua vida rodopiando nos salões de dança. Nada mais natural do que comemorar seu aniversário de 100 anos (!) com passos de tango. Ela morreria em 31 de outubro de 2005, pouco depois dessa festa.
Carmencita e o tango são símbolos da Argentina. O tango nasceu por volta de 1877 no bairro de Montesserat, em Buenos Aires. Durante décadas, a dança foi considerada indecente. Em 1917, Carlos Gardel gravou a música “Mi Noche Triste”, considerada um marco na história do tango. Até então, as composições do estilo eram apenas instrumentais.
Carlos Gardel também compôs o tango “Por Una Cabeza”, em 1935. Em uma das cenas mais famosas do filme “Perfume de Mulher” (1992), o militar cego interpretado por Al Pacino dança essa música acompanhado da atriz Gabrielle Anwar
AP
"Cunningham morreu em sua casa de causas naturais, disse à Efe um porta-voz da Fundação Merce Cunningham, que também emitiu um comunicado informando que sua morte ocorreu na noite anterior.
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Nascido em 16 de abril de 1919 em Centralia, no Estado de Washington, Mercier Philip Cunningham, é considerado um dos grandes coreógrafos e bailarinos de todos os tempos, como Isadora Duncan, Martha Graham ou Sergei Diaghilev.
Merce Cunningham orienta bailarinas na Ópera de Paris, em 1973. Foto: EFE
"Foi um artista inspirador e um bailarino até seus 80 anos, um coreógrafo visionário e um professor dedicado durante toda sua vida", diz o comunicado assinado pela fundação e pala Mercê Cunningham Dance Company, assinalando a "enorme tristeza" pelo falecimento do artista.
O comunicado acrescenta que juntamente com seu sócio "John Cage, abriu espaço para novas maneiras de perceber e experimentar o mundo", ao mesmo tempo em que destaca "sua incansável curiosidade, seu espírito colaborador".
"Merce deixou uma marca indelével em nossa criatividade e cultura coletiva. Seu legado resultou no que a dança é agora no mundo, além de um marco para as gerações futuras", diz o comunicado.
Cunningham demonstrou seu amor pela dança desde muito jovem, quando ingressou em 1937 no Instituto Cornish na cidade de Seattle (Washington) e onde estudou teatro e dança e conheceu o músico John Cage, com quem iniciou uma amizade e um relacionamento pessoal e profissional que durou até a morte de Cage em 1992.
Cunningham estudou também na Universidade de Bennington, onde Martha Graham lecionava e o levou para sua companhia como primeiro bailarino, onde permaneceu até 1945. Um ano antes, em 1944, apresentou sua primeira coreografia em Nova York.
Depois de dar aulas no American Ballet (1949-1950), o coreógrafo fundou sua própria companhia de dança, que levava seu nome, e que estreou em uma comunidade de artistas do Estado da Carolina do Norte, onde conheceu pintores como Jasper Johns (1930) o Robert Rauschenberg (1925-2008).
Também trabalhou com outros grandes nomes das artes plásticas como Andy Warhol (1928-1987) e Frank Stella (1936), além do músico David Eugene Tudor (1926-1996).
Cunningham viveu um ano crucial para sua carreira em 1964, após os sucessos em Paris e Londres, que foram determinantes para que o público e a crítica norte-americana mudasse de opinião em relação à sua maneira de conceber a dança.
A partir dessa data, seu nome começou a ser conhecido do grande público e passou a trabalhar mais com as nova tecnologias que o acompanhariam por toda sua carreira.
Em junho passado, sua fundação anunciou que sua companhia de dança fecharia dois anos após a morte do artista. Cunningham, que fez 90 anos em abril, quis que sua companhia estivesse preparada para este momento e decidiu que seus bailarinos deveriam iniciar uma turnê mundial com duração de dois anos após a sua morte e se dissolver em seguida. Cunningham apresentou em Nova York seu "Planejamento do Legado", um roteiro de que a companhia e a fundação que leva seu nome deverão seguir para cuidar de sua herança artística e dos direitos autorais de sua obra
A atriz Maria Silvia, 65, morreu neste domingo (26), no Rio de Janeiro, em decorrência de um câncer no pulmão.
Divulgação |
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A atriz Maria Silvia morreu neste domingo (26), aos 65 anos |
O corpo da atriz foi enterrado nesta segunda-feira, no cemitério São João Batista, também no Rio de Janeiro.
Os trabalhos mais recentes da atriz foram na Record, onde participou das novelas "Vidas Opostas", "Caminhos do Coração" e "Chamas da Vida".
Durante a carreira, Maria Silvia ainda participou das novelas "Torre de Babel", "Chocolate com Pimenta", "Alma Gêmea" e "Páginas da Vida", entre outras.
Entre seus trabalhos no cinema estão "Joanna Francesa", "A Queda", "Tudo Bem", "Amor e Traição", "Luz del Fuego" e "A Ópera do Malandro", entre outros.
Esse processo, quando acompanhado de limitações funcionais, gera uma demanda de cuidado em várias áreas, que precisam ser acompanhadas por profissionais habilitados, para reconhecer os distúrbios típicos do envelhecimento, garantindo um melhor atendimento e qualidade de vida para o idoso.
Levando em consideração esses aspectos, surgiu o curso de cuidador de idoso, respondendo aos anseios da população que vem envelhecendo, formando profissionais qualificados para lidar com as diversas patologias do envelhecimento. Pensando na necessidade e na procura por esses profissionais qualificados na área, a Fundação Wall Ferraz, órgão da Prefeitura de Teresina, está formando a terceira turma do curso de cuidador de idoso para profissionais da área de enfermagem, com curso técnico ou auxiliar de enfermagem.
CAPACITAÇÃO
O curso autorizado pelo Conselho Regional de Enfermagem é desenvolvido no Centro de Convivência do Idoso. Com a carga horária de 240 horas, os alunos passam três meses estudando as disciplinas de enfermagem, psicologia, nutrição e gerontologia. O cuidador tem direitos trabalhistas assegurados pela Constituição e leis do trabalho. “Na preparação do profissional cuidador, a Fundação Wall Ferraz faz a avaliação individual de cada aluno, levando em consideração a preparação para trabalhar com questões delicadas, desde a administração do medicamento, até a observação da alimentação adequada para o idoso”, informou a professora de Gerontologia Social, Cassandra Franco.
O profissional da área trabalha com plantões de 12 por 24 horas, ou 24 por 48 horas e recebe um salário mensal que vária em torno de R$ 500 a R$ 600 reais. O cuidador é necessário para o acompanhamento dos idosos acamados, como também aqueles que ainda estão em boas condições físicas, mas necessitam de companhia.
Em 1942, em meio à 2ª Guerra Mundial, os Estados Unidos e o Japão se enfrentavam e, com isso, muitos japoneses acabaram por perder tudo, além de receber ordens para deixar o país.
Foi então que Margarida Vatanabe, nascida no Japão, veio ao Brasil para trabalhar, onde decidiu ajudar o seu povo. Surgia a entidade Assistência Social Dom José Gaspar.
Atualmente com sede em Guarulhos (Grande SP) e comandada pelo presidente Reimee Yosheok, a entidade mantém o Jardim de Repouso São Francisco (Ikoi-No-Sono, em japonês).
Na Associação, o lema é o "envelhecimento ativo", que propõe que os idosos consigam fazer as atividades e serviços normais do cotidiano.
A equipe da entidade é formada por 87 atendidos e 94 voluntários, entre profissionais de medicina, de psicologia, de fisioterapia, de serviço social, de terapia ocupacional, de fonoaudiologia e pessoas com espírito de solidariedade.
"Ajudar o próximo deveria ser uma preocupação de todos. Já trabalhei com crianças e é bem diferente com os idosos. Eles são mais fragilizados e precisam de mais apoio", afirma a coordenadora da sede administrativa no bairro da Liberdade (na região central da capital), Satuco Yamamoto.
Na rotina dos idosos, há exercícios físicos, passeios, musicoterapia e atividades em geral. A entidade serve como uma residência comum para os atendidos, que chegam a morar lá por 30 anos.
As famílias também são um fator determinante para a permanência dos idosos na casa, já que apostam que eles, às vezes doentes, serão melhor tratados na entidade.
A média de idade dos moradores é 65 anos. A mais velha tem 99. "Como aqui só há pessoas de origem japonesa, procuramos preservar a cultura oriental, tanto na comida como na rotina", diz Satuco.
Na casa, existem os dependentes e os semidependentes. Os primeiros necessitam de mais ajuda da equipe, pois são mais idosos. Os outros conseguem efetuar mais atividades, como tomar banho sozinhos e arrumar a cama.
A casa de apoio em Guarulhos costuma organizar eventos, palestras direcionadas aos familiares e cursos para voluntários e associados.
O próximo irá acontecer no dia 16 de agosto: um bazar beneficente, cuja renda será usada para as despesas e manutenção do bom atendimento aos velhinhos.
Passe-livre nos ônibus urbanos e meia-entrada no cinema não são os únicos direitos de quem tem mais de 60 anos. Embora muitos idosos não saibam, a legislação garante vários outros benefícios a essa faixa etária. O G1 fez um guia sobre alguns desses direitos que explica como obtê-los.
As isenções de impostos como o Imposto de Renda (IR) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) são menos conhecidas dos idosos, mas só valem em alguns casos.
No caso do imposto de renda, só tem direito à isenção quem recebe aposentadoria ou pensão e tem doenças graves como câncer, cardiopatia ou Parkinson.
Já no caso do IPTU, a isenção depende de o município ter legislação que garanta esse direito. Por isso, as regras variam. Em São Paulo, por exemplo, só têm direito os idosos que não têm outro imóvel no município e com renda de até três salários mínimos.
Um benefício que costuma gerar muitas dúvidas é a gratuidade no transporte interestadual. Ela não vale só para ônibus, mas também para trens e barcos.
Em cada veículo, devem ser reservados dois lugares gratuitos para idosos com renda de até dois salários mínimos. Caso os lugares já estejam ocupados, os idosos nessas condições têm direito a 50% de desconto no preço da passagem.
Para comprovar a renda, podem ser usados vários documentos, mas no caso de idosos que não têm nenhuma renda ou não têm como comprová-la, pode-se pedir uma carteirinha na assistência social do município.
No entanto, mesmo os idosos que viajarem gratuitamente têm que pagar taxas de pedágio, utilização do terminal e alimentação.
Plano de saúde
Um grande peso no orçamento dos idosos costuma ser o plano de saúde. Desde 2004, os contratos de plano de saúde não podem aumentar o valor pago pelos consumidores quando eles completam 60 anos ou depois disso.
Por isso, resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determina o aumento do valor por faixas etárias, até o consumidor completar 59 anos; depois disso, não pode mais haver aumentos, a não ser o reajuste anual permitido pela agência.
Segundo Rodrigo Araújo, advogado especialista em saúde, em 2008 houve decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que os contratos antigos também não podem ter aumento para os maiores de 60 anos.
"Mas a decisão é para um caso. Não vale automaticamente para todos", explica ele.
Por isso, as operadoras de saúde continuam aumentando os preços para os idosos que contrataram plano antes de 2004, diz Araújo.
Mas ele relata que os idosos que entram na Justiça têm conseguido o direito de não pagar mais e até reaver valores aumentados já pagos.
Legislação
A advogada Maria Elisa Munhol, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos dos Idosos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, defende que os idosos conheçam principalmente o Estatuto do Idoso, que entrou em vigor em 2004.
O estatuto vale para todo o Brasil e garante a maioria dos benefícios aos idosos. "Todos deveriam ler e decorar", diz ela.
Além do estatuto, a Constituição Federal e as Constituições Estaduais, além de leis municipais, também garantem benefícios aos idosos.
"A legislação é perfeita. O que falta é compromisso político com os direitos do idoso", diz Maria Elisa Munhol, que orienta quem tiver seus direitos desrespeitados a procurar o Ministério Público, a Defensoria Pública, a OAB ou os conselhos do idoso do município ou do Estado.
Alguns benefícios, como a gratuidade nos transportes urbanos, são garantidos pelo Estatuto do Idoso, mas regulamentados em nível municipal ou estadual. Por isso, as regras específicas de como obter o benefício podem variar de local para local.
No caso do transporte urbano gratuito, por exemplo, em São Paulo o idoso pode fazer o Bilhete Único do Idoso para poder passar pela catraca do ônibus.
Sem o bilhete, o idoso pode apresentar o documento de identidade, mas tem que ficar na parte da frente do ônibus. Já no Rio de Janeiro, é preciso fazer o RioCard, procurando um posto da Rio Ônibu