O indiano Bharati Amar (foto) garante que mantém seu braço direto erguido há 38 anos em devoção a Shiva. Verdade ou não, fotos mostram que seu braço se atrofiou. Virou uma haste de osso e pele com unhas retorcidas.
Em 1970, Amar teria se sentido culpado por ter uma boa vida de classe média e largou o emprego, a mulher e três filhos para se dedicar à divinidade. Perambulou aos farrapos por estradas com um tridente de metal (a trishula), dependendo da caridade para comer.
Três anos depois, cismou que ainda não era merecedor de Shiva e decidiu algo mais radical: ergueu o braço. Amar suportou não só o incômodo da posição, mas também dores. Hoje, ele mal sente o braço.
Três anos depois, cismou que ainda não era merecedor de Shiva e decidiu algo mais radical: ergueu o braço. Amar suportou não só o incômodo da posição, mas também dores. Hoje, ele mal sente o braço.
Os indianos estão habituados com religiosos que se sacrificam pelas suas divindades por intermédio de bizarrices (do ponto de vista Ocidental). Tem gente que nunca toma banho, outros ficam sem comer por longo tempo e há quem durma de olhos abertos.
Mas a radicalidade de Amar superou a todos.
Ele se tornou um “homem santo” admirado por devotos de Shiva. Consta que alguns deles também levantaram o braço.
Shiva é o deus da transformação e da destruição da ignorância. As pontas dos seu tridente significam inércia, movimento e equilíbrio |