Categoria: Internet "Dalai Lama completa 50 anos de exilio"


Dalai-lama, Prêmio Nobel da Paz em 1989, cumprimenta jornalistas (que não aparecem na foto) antes de entrevista no templo Tsuglakhang, em Dharamsala (Índia), cidade em que mora desde 1960


Biografia de Dalai Lama:


Dalai lama

6/7/1935, Takster, Tibete (atual China)

Da Página 3 Comunicação e Pedagogia
EFE

Sua Santidade, o dalai-lama, é o líder espiritual do povo do Tibete

Segunda a tradição do Tibet, os dalai lamas são reconhecidos como a reencarnação do príncipe Chenrezig, o Avalokitesvara, o portador do lótus branco, que representa a compaixão, ou mais simplesmente como uma das reencarnações de Buda. Sua Santidade, o dalai lama, é o líder temporal e espiritual do povo do Tibete.
Tenzin Gyatzo , o 14º dalai lama, nasceu numa família de camponeses. Aos dois anos foi reconhecido como sendo a reencarnação do 13º dalai lama, que o precedeu, segundo a tradição tibetana.
Iniciou seus estudos aos seis anos. Mudou-se para Lhasa, a capital do Tibete, passando a residir no Palácio de Potala, onde iniciou um longo preparo para sua missão. Em Lhasa realizou seus estudos preparatórios de história e filosofia e tornou-se líder espiritual do Tibete. 

Com a invasão do Tibete pela China, em 1950, o dalai lama tornou-se chefe de Estado, passando a liderar as negociações pela soberania do Tibet. Aos 24 fez seus exames preliminares nas três universidades monásticas: Drepung, Sera e Gandre. No ano seguinte concluiu o doutorado em filosofia budista.

Ao contrário de seus predecessores, o dalai lama estabeleceu contato com dirigentes e líderes religiosos de todos o mundo. Após uma fracassada rebelião nacionalista, em 17 de março 1959, o dalai lama fugiu para o exílio, na Índia. Foi seguido por 80 mil tibetanos.

A partir de 1960, o dalai lama passou a residir na cidade de Dharamsala, na Índia, que se tornou a sede do governo tibetano no exílio. A cidade ficou conhecida como "pequena Lhasa".

Durante os vinte anos seguintes, o dalai lama encetou esforços para encontrar uma solução pacífica para a independência do Tibete, embora o governo tibetano no exílio e o governo da China não mantivesem relações diplomáticas. A partir de 1980, uma série de esforços diplomáticos foram realizados no sentido de favorecer a reaproximação entre os dois governos.

Em 1987 o dalai lama elaborou um plano de paz de cinco pontos para a libertação do Tibete, que foi rejeitado pelo governo chinês. O dalai lama tornou-se uma personalidade mundial, representando o esforço de paz entre os homens. Em 1989 recebeu o Prêmio Nobel da Paz.