Reportagem mostra dicas de adaptações domiciliares para idosos

No ano passado, o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, atendeu quase 17,1 mil casos relacionados a quedas. Mais de 14% envolvendo idosos.

Na maioria das vezes, acidentes que acontecem dentro de casa, poderiam ser evitados com alguns cuidados simples. É o que contam os repórteres Narrimann Sible e Esley Resende.

Dona Efigênia, 86 anos, vida tranquila. Só que, há dois meses, sofreu uma queda. Com dona Regina foi bem mais sério. Ela que já tinha uma prótese no joelho, acabou tendo que passar por uma amputação, cinco anos depois.



Esse é o grande problema: com a idade, o corpo já não tem mais o mesmo equilíbrio, nem a mesma força. A visão também fica comprometida. Por isso, é mais fácil cair. E o pior, nessa faixa etária, se cair a recuperação é muito mais difícil. Portanto, os cuidados para evitar a queda são essenciais. Começando pelo corrimão, importante na área externa, lá dentro, então, fundamental.

O ideal é ele esteja em todos os cômodos. Na escada não pode faltar de jeito nenhum. Aqui, também vale ter marcas nos degraus, de preferência, com fitas antiderrapantes. No banheiro, são necessárias mais adaptações, como explica a fisioterapeuta. E no quarto? Muita atenção pra altura da cama.

Em uma casa, o colchão foi trocado, por um mais alto para cama ganhar a medida certa. E do lado, uma barra, um apoio para hora de levantar. Tudo pra dona Carmem que tem 96 anos, cinco filhos, netos e bisnetos. E, há seis anos, deu um susto em todo mundo.

Pra começo de conversa, nada de tapetes, pra não escorregar. E piso com revestimento antiderrapante. E barras de apoio na parede do banheiro.