Categoria: Internet "Empresas investem em sistema para monitorar pacientes à distância"

'Health guide' permite checar sinais vitais como a pressão sanguínea. 
Parceria entre Intel e GE promete reduzir o tempo gasto em hospitais.

Da Reuters

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Jeffrey Immelt, à esquerda, da General Electric, e Paul Otellini, da Intel, anunciaram a parceria em Nova York (Foto: Brendan McDermid/Reuters)

A General Electric e a Intel afirmaram nesta quinta-feira (2) que estão desenvolvendo em conjunto produtos para ajudar médicos a monitorar a saúde dos pacientes à distância, reduzindo o tempo que doentes e idosos gastam em hospitais ou consultórios médicos. 

O conglomerado norte-americano e a maior fabricante mundial de chips informaram que investirão US$ 250 milhões nos próximos cinco anos para desenvolver novas tecnologias nessa área. 

Com o tratamento de pacientes à distância, a iniciativa pretende reduzir a despesa com cuidados médicos de pessoas idosas e em condições crônicas.

 

As duas companhias estimam a atual demanda do mercado por estes produtos em US$ 3 bilhões por ano, número que ambas esperam que cresça para US$ 7,7 bilhões até 2012.

  

Exames remotos

A GE e a Intel já têm produtos no mercado voltados para este nicho. A unidade de tratamento de saúde da GE assumirá a distribuição e comercialização do produto Health Guide, da Intel. 

 

Este produto permite aos médicos checar sinais vitais como a pressão sanguínea remotamente, além de alertar os pacientes com lembretes relacionados à saúde, como o horário de tomar os medicamentos. 

A GE também oferece o QuietCare, um sistema principalmente utilizado por enfermeiras particulares que monitora os movimentos do paciente e pode alertar os médicos sobre recaídas. 

O braço da GE responsável pelo segmento, que era conduzido pelo presidente-executivo, Jeff Immelt, antes do mesmo ter assumido o cargo mais importante da companhia, também produz dispositivos de visualização de imagens médicas. 

Os lucros da unidade no ano passado caíram 7%, para US$ 2,85 bilhões, sobre a receita que cresceu 2%, para US$17,39 bilhões.